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52 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 Gestão de pessoas como fator competitivo higiênicos são necessários, mas não suficientes, para motivar as pessoas. O trabalho de Warren Bennis cobre uma vasta gama de áreas. Definiu a diferença entre líderes e gestores e tornou-se a eminên- cia parda da liderança contem- porânea, aconselhando quatro presidentes dos Estados Unidos, na década de 50. O trabalho de Chris Argyris tem também a vertente do desejo de desenvolver e apoiar as pessoas nas organizações. Sua premis- sa é a de que, ao encorajar os i nd iv í duos a a l cança r o seu pleno potencial, há um benefí- cio mútuo entre organizações e funcionários. Essa crença é con- siderada a origem do conceito de learning organization (organiza- ção que aprende), popularizado por Peter Senge, em 1990, no livro A Quinta Disciplina 1 . Não se pode deixar de citar Pe t e r D r u c k e r. Em me i o à s u a va s t a o b r a e i n úme r a s importantes contribuições ao ge r enc i amen t o de o r gan i za - ções de todo o mundo, está o livro intitulado The Practice of Management. Muitos dos seus conceitos são hoje clássicos, como a gestão por obje- tivos, fruto de observações apro- fundadas conduzidas em empresas americanas como General Motors e General Electric, IBM: fixam-se objetivos específicos às pessoas, que devem prestar contas do seu desem- penho no fim de um período. O mesmo princípio é aplicado ao nível dos departamentos, divisões etc. Dizia ele: “...a gestão por objetivos garante o rendimento, transformando necessidades objetivas em ambições pessoais. Essa é a verdadeira liber- dade. Uma liberdade com lei, que faz com que as pessoas cresçam profissionalmente, levando valor ao resultado de seu trabalho.” E ... NAS ORGANIZAÇÕES Vamos aos fatos! Competitividade, mudança, são palavras com que se ocupa a quase totalidade dos neurônios de CEO´s, diretores, gerentes, gestores dos diversos níveis hie- rárquicos, em todo o mundo, na busca de estratégias que tragam adição de valor aos negócios e às suas áreas de atuação. A ma ior i a des ses execut ivos possui a crença de que a função de desenvolvimento de pessoas não deva estar atrelada exclu- sivamente à área de Gestão de Pessoas; ou seja, que essa função deve existir no cerne do processo Não se pode deixar de citar Peter Drucker. Emmeio à sua vasta obra e inúmeras importantes contribuições ao gerenciamento de organizações de todo o mundo, está o livro intitulado The Practice of Management .

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