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74 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 Gestão de expatriados Porém, para que tudo ocorra de forma mais saudável possível, é necessário ter uma visão global de todo o processo e procurar respostas coerentes que aten- dam a cada uma dessas etapas. Esse é o quebra-cabeça que as empresas têm enfrentado desde então, quando se vêem sozinhas frente a tantas variáveis. Como administrá-las? No estudo realizado por López- Egea (2005), a falta de planeja- mento inicial e a negligência com os familiares do expatriado têm se tornado focos de importância para as empresas atuais – motivos pelos quais os Treinamentos Inter- culturais vêm sendo uma resposta correta para esses obstáculos. Uma das ferramentas inéditas até então e pouco conhecida em nosso país é o uso da Psicologia Intercul- tural para a compreensão desses fenômenos. Na verdade, duas ver- tentes científicas vêm se ocupando dessas migrações organizacionais nos últimos anos: a Psicologia e a Educação interculturais. Na reunião de ambas, se encontra o que chamo de Treinamento Intercultural. O Treinamento Intercultural não é uma ciência em si, é uma ferra- menta prática, mas não por isso destituída de ciência. Quais os benefícios que se podem obter com o bom uso dessas ferra- mentas? De acordo com a SIETAR (Society for Intercultural Education, Training and Research), esses são alguns benefí- cios encontrados: baixo número de retornos precoces; melhora na perfor- mance; alta produtividade e aprovei- tamento na permanência no exterior; maior ajustamento e adaptabilidade; maior satisfação dos hospedeiros; aumento significativo no sucesso do projeto; baixos incidentes que possam prejudicar a organização ou a comu- nidade hospedeira; aumento da fi- dedignidade/confiabilidadenaempresa gestora; diminuição de custos com Esse é o quebra-cabeça que as empresas têm enfrentado desde então, quando se vêem sozinhas frente a tantas variáveis. Como administrá-las?

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