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88 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2008 People as peolpe colaboração do que de autoridade exercida em equipes uniformes. Nascem novas formas de reconhe- cimento, não apenas econômicas, porém mais voltadas para a auto-re- alização. Ambientes abertos, estimu- lantes, que favorecem a criatividade e a capacidade realizadora das pessoas. Todas as empresas, sejam extrativas, de bens de consumo, de alta tecnologia, de serviços, não importa o setor; hoje todas de- pendem da energia, da inteligên- cia e da preparação das pessoas. Torna-se, então, necessário formar estes líderes que possam construir organizações capazes de abrigar pessoas ativas e ambiciosas em evoluir o seu próprio potencial. Esta oportunidade de uma nova perspectiva traz novas exigências e reflexões para o desenvolvimento humano e organizacional. Maslow concebeu um modelo de evolução incremental das necessidades hu- manas, em que o pico da pirâmide, o da auto-realização, foi concebido e teorizado, mas pouco exercido e empiricamente avaliado. Nas organi- zações modernas, a auto-realização humana, a chance de expansão das oportunidades e dos desafios de realização é uma realidade. A glo- balização e a internet nos permitem estar, mais que antes, em qualquer lugar e ao mesmo tempo. Tudo é possível para ricos e pobres, tudo é mais uma responsabilidade de concepção própria, uma reflexão constante e complexa de quem sou e de quem quero ser, que não permite mais ao indivíduo se satisfazer com menos. As organizações se ex- pandem e os indivíduos tam- bém. Todos podem mais que antes e ao mesmo tempo. Esses aspectos organizacionais e humanos mudam o cenário das ações e oportunidades de desenvolvimento das pessoas. O contexto formativo clássico da sala de aula, a evolução linear de car- reira, o sistema de incentivos de curto e longo prazos não são mais suficientes e adequados a uma re- alidade reflexiva e complexa como a contemporânea; própria a abrigar e a desenvolver pessoas expansíveis em busca de uma nova, mas sofrida beleza. O projetar a vida se torna estratégico, escolhido cotidiana- mente, alternativa em suas opções e que não permite mais a recusa da pergunta quem sou eu.
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