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Orivaldo O. Gallasso M A I O / J U N H O D E 2 0 0 6 – REVISTA DA ESPM ES PM programas de treinamento com pro- postas mirabolantes e espetaculares. Morda o cliente, pegue, seja um farejador, um sabujo, uma baleia, um tubarão, um “walle”, uma águia, um cisne negro... toda a fauna já foi tema de comparações com os vendedores. Em paralelo a isso entram os softwares, o arsenal da TI, os ambientes “open social” e a “babelesca” torre de conversas sobre vendas. No fundo, 90% dessa literatura objetivammanipular “naives”, apresentando as utópicas ilusões de como ser bem-sucedidona vida, através dos atalhos milagrosos do autor Mr. “X” ou Misses “Y”. Ética é a estratégia dos grandes vende- dores. Os grandes vendedores são éticos entre os seus companheiros de equipe, internamente nas empresas, coma família, além de o serem com os clientes e as suas chefias. Por traz de um grande vendedor ou vendedora, existe, antes, uma grande pessoa. Ética envolve o discernimento entre o bem e o mal. E isso exige escolher e vestir a camisa do seu time. É uma ou outra. Não tem meio ético. A DUALIDADE DE SER LÍDER NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA F ÁTIMA M OTTA pág. 50 Na sociedade pós-moderna, os líderes contam com facilidades tecnológicas imensas, mas por vezes deparam-se com dificuldades inerentes a esse momento. Grande pressão, foco em resultados, falta de tempo, ansiedade, consumismo, estresse e uma grande perda de si mesmo. Sentem-se oprimi- dos e oprimem, tomam decisões frag- mentadas e têm dificuldade em manter os chamados talentos. Quanto mais são exigidos, mais se sentem culpados pelo excesso de demandas e se esquecem de um posicionamento mais efetivo, trazendo de volta a capacidade de Ser líder, onde o parar, reavaliar, escolher, agir e viver com base em valores hu- manos pode resgatar sua real missão, trazendo de volta o vínculo efetivo, a partir da retomada do real significado do trabalho como algo sagrado, que desenvolve, fortifica e realiza. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E IMAGEM PÚBLICA DA PROPAGANDA F RANCISCO G RACIOSO pág. 60 A idéia de um mundo melhor, igualitário e amante da natureza não é nova. Como sustenta o autor, é um sonho recorrente da humanidade que se renova através das gerações. No mundo de hoje, cada vez mais competitivo e impessoal, estas idéias utópicas tornam-se ainda mais difíceis de defender e isto vale, principalmente, para a propaganda, uma atividade essencial- mente competitiva. No entanto, o autor refere-se à preocupação dos publicitários com o tema e transcreve o teor das reco- mendações apresentadas ao IVCongresso Brasileiro de Publicidade, com idéias e propostas claras para uma tomada de posição da propaganda neste assunto. RELAÇÕES COM O MERCADO INVESTIDOR: O IMPACTO DO CAPITALISMO FINANCEIRO NO DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS PARA O MERCADO DE CAPITAIS GLOBALIZADO S ÉRGIO P IO B ERNARDES pág. 76 Há os que afirmam que, o Brasil foi descoberto há mais de 500 anos, mas que somente a 18 descobriu o mundo. Apesar de ser tardiamente, essa descoberta tem levado a uma globalização de capitais sem prece- dentes, o que levou muitas empresas a criarem departamentos de Relações com Investidores. No entanto, os perfis de profissionais para atuarem nesses departamentos ainda são muito escassos, uma vez que as formações tradicionais não levam em conta as habilidades e competên- cias do mundo globalizado. O artigo aponta que o profissional mais adequado para atuar nesses Departa- mentos de Relações com Investidores é o Diplomata Corporativo, uma vez que sua formação atende seguinte equação: RI (relações com investi- dores) + RI (relações internacionais) = Diplomata Corporativo. O FUTURO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO I NÁ F UTINO B ARRETO / E DSON C RESCITELLI pág. 96 No cerne da competitividade está a disputa por clientes, cada vez mais escassos e exigentes. Esse contexto exige das empresas uma atitude ativa e efetiva em relação aos clientes. Este artigo aborda as principais tendên- cias para o futuro do marketing de relacionamento. Apresenta e discute as principais ações de relacionamento praticada hoje pelas empresas e como elas devem evoluir frente às novas de- mandas do mercado. 107 JUL O / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M
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