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Entrevista 12 R E V I S T A D A E S P M – JULHO / AGOSTO DE 2008 pode parar. E, alémdisso, controlar um pouco quem está operando, através dos sistemas. Antigamente, em cada unidade, tínhamos uma operação por centro de custos, hoje está on-line; tínhamos uma operação de compras por fax, hoje está on-line, centraliza- do. Essa dinâmica é suportada pela informática e, por isso, a velocidade da informática é muito importante para acompanhar tudo isso. E nós que operamos também, caso contrário vamos ficar para trás. Uma criança já nasce hoje com um idioma diferente – tenho um sobrinho de seis anos que comentou outro dia que ficou sabendo que um amigo dele, no Chile, quebrou a perna. Perguntei como ele tinha ficado sabendo e ele respondeu: “converso com ele pelo messeger”. Esse momento da transição, da adaptação, para mim é o mais sensível de todos: grandes oportunidades e, por outro lado, grandes fracassos para aqueles que não conseguem acompanhar. Sou a favor da informática atualizada, do pessoal atualizado, investimos em torno de dois e meio a três por cento da cifra do negócio em informática por ano – isso dá mais ou menos quatro bilhões de reais. GRACIOSO – Um dos itens mais importantes do orçamento. IVAN – Ferramentas de marketing – lançamos produtos pela internet. Os consumidores criando campa- nhas para nós do Nescau, chegamos a ter dois milhões de visitantes por semana – é uma dinâmica distinta. Se não fizermos isso, não estamos nos comunicando com a nova geração. Além disso, o perfil do consumidor é fundamental. Investimos muito para conhecer realmente esse consumi- dor. Há pouco tempo modificamos a fórmula do Nescau: foi criada uma
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