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Ivan Zurita 15 JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M IVAN –Nós temos 98%de penetração nos domicílios brasileiros. Há seis anos, recebíamos duas mil ligações diárias, hoje recebemos dez mil. Isso mostra que estamos estreitando o relacionamento. A maneira de fazer a companhia crescer é “consuma mais nossos produtos com maior freqüên- cia”. A penetração já existe e conse- guimos através do relacionamento. E esse relacionamento é fundamental para conhecer suas expectativas e poder trabalhar no desenvolvimento. Nosso Centro deDesenvolvimento de Produtos busca produtos de gerações futuras, que respondam às necessi- dades que existem hoje, pela longevi- dade ou por outras razões que antes não existiam. A preocupação com a nutrição, hoje, é maior; a consciên- cia do consumidor mudou. Outro ponto importante é que, através da informática, diminuiu o nível cultural médio das pessoas, e isso facilita a informação. No Brasil, há cem mi- lhões de celulares e celular também é um veículo de comunicação; há 70 milhões de laptops, ótimo. Não po- demos permitir que a diferença social chegue à diferença cultural por falta de recursos. Hoje, a classe C passou de 42% para 54%. Tudo isso é uma conseqüência dessas movimentações que despertam essa ansiedade de consumo natural. O Brasil tem 180 milhões de consumidores, a China tem 1.200 bilhão de habitantes, o que é muito diferente. Precisamos, no nossopaís, de poder aquisitivo, porque somos pessoas com mentalidade de consumo. Agora, credibilidade, tradição, preocupação com a qualidade, isso não se negocia. GRACIOSO – Você sempre teve grande preocupação com custos... Ð
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