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Entrevista 18 R E V I S T A D A E S P M – JULHO / AGOSTO DE 2008 Ninho 1+, 3+, 6+ que são três produtos que uniram o sistema de alimentação das crianças em três etapas da vida com probióticos, complexos vitamínicos. Ele leva ao consumidor vantagens que não existiam. Essa dinâmica é muito importante. A marca Ninho todos nós trazemos nas veias, mas ela deve manter essa resposta dinâmica ao consumidor. Você diz “mas ninguém toma leite em pó”. Toma. O mercado de leite em pó continua sendo muito importante no Brasil, desde que você responda a ele. Antigamente a marca era tudo. O que o con- sumidor quer é o que nós vamos produzir; não produzimos porque queremos que ele compre. Isso foi uma mudança radical. GRACIOSO – Imagine, Ivan, um espectro onde – num dos extremos – está a velha cultura paternalista (que já foi da Nestlé) e, no outro, a empresa super pragmática. Onde você colocaria a Nestlé? IVAN – Eu inaugurei esse edifí- cio com os aposentados, para parabenizá-los pelo que fizeram no passado; por isso estamos aqui hoje. Esses extremos exis- tem quando não há um escopo de companhia realmente madura de mercado. É lógico que o pa- ternalismo mudou. GRACIOSO – Nem tudo que é paternalista é ruim. IVAN – O paternalismo de hoje é ser confortável, ter horário varia- do, segurança, um serviço médico que atenda bem. Antigamente era uma zona de conforto; hoje é “A SENSIBILIDADE HUMANA INDEPENDE DE TECNOLOGIA E É FUNDAMENTAL.”

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