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Christina Carvalho Pinto 39 JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M GRACIOSO – Escrevi um artigo, certa vez, citando uma frase do Albert Sch- weitzer: “O exemplo não é a melhor formadepersuadiraspessoas,éaúnica”. Muitas empresas esquecem isso, não fazem o que pregam, decepcionam e frustram – principalmente – os jovens mais inteligentes e mais sensíveis, que percebemqueomundo temduas caras. Esse é um problema sério. Gostaríamos de focar, nesta entrevista com você, jus- tamente este dilema ético das empresas modernas – dir-se-ia do mundo dos negócios de hoje. Muitas empresas pre- gama cidadania, a ética nas resoluções, a moral, a integração na comunidade e, entretanto – talvez nem por vontade própria – estão envolvidas numa corrida cada vez mais cruel e implacável pela liderança, pelo poder, pelo domínio dos mercados, pelo “efeitoWall Street” que exige um lucro exponencialmente maior a cada ano, senão os acionistas despedem. O que você acha? (Ne s t e momen t o , soa ram os acordes de uma música suave e nossa entrevistada aguardou, durante um minuto, para res- ponder) CHRISTINA –OGrupo Full Jazz aderiu a uma campanha mundial chamada “Just a minute”, dedicada a promover a pazeaharmonianessaatmosferaglobal de caos e mudanças. Para quem tiver curiosidade, o endereço eletrônico da ENTREVISTA CHRISTINA CARVALHO PINTO “ESTAMOS ACELERANDO NOSSA FREQÜÊNCIA CEREBRAL A TAL PONTO QUE NÃO TEMOS MAIS CONTROLE.” Ð

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