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61 MAIO / JUNHO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Francisco Gracioso tanto assim que a ABAP decidiu criar um organismo permanente, sob a direção de Hiran Castello Branco, para elaborar o futuro código de responsabilidade so- cioambiental dos publicitários. 1. INTRODUÇÃO O dia 18 de maio deste ano inscreveu-se na história da propaganda brasileira, quando o nosso conhecido CONAR vetou, pela primeira vez, uma campanha de propaganda considerada enganosa, por fazer uma profissão de fé socioambiental que não tinha 100% de respaldo na realidade da atuação da empresa. Importante: a denúncia partiu da sociedade civil, não de concorrentes das empresas. No mesmo mês de maio, o CONAR tornou pública a aprovação de um conjunto de normas éticas e profis- sionais que auto-regulará a propaganda de bebidas alcoólicas no país, visando acima de tudo a proteção dos jovens. São dois exemplos magníficos de uma nova No século XVI, o filósofo inglês, Thomas More escreveu a sua famosa “Utopia”, um estado perfeito onde reinaria a igualdade entre as pessoas, zelava-se pela natureza e vivia-se em harmonia, sem leis opressoras. No mesmo mês de maio, o CONAR tornou pública a aprova- ção de um conjunto de normas éticas e profissionais que auto-regulará a propaganda de bebidas alcoólicas no país, visando acima de tudo a proteção dos jovens. sonho da humanidade, agora di- vulgado com mais força e poder de persuasão. No IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado em julho p. passado, o tema mereceu uma comissão especial, da qual par- ticipamos. No texto que se segue, reproduzimos a palestra que fize- mos no plenário dessa comissão, falando sobre a responsabilidade socioambiental da publicidade. Não existe atividade mais com- petitiva do que esta, mas isso não é motivo para esquecermos as nossas responsabilidades como cidadãos, F/Nazca Saatchi&Saatchi Google images JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Ð

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