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62 R E V I S T A D A E S P M – MAIO / JUNHO DE 2008 Responsabilidade socioambiental consciência de responsabilidade socioambiental que está avançando na propaganda brasileira. UM BREVE RETROSPECTO De início é preciso lembrar que a idéia da responsabilidade socioambiental não é nova entre as agências de propaganda. Hámais demeio século já havia agên- cias que se recusavam a fazer propa- ganda de cigarros e bebidas alcoólicas, só para citar um exemplo. Já vem de longe também a preocupação com a ética e a verdade nos anúncios. Aqui no Brasil, a propaganda foi uma das primeiras profissões a promulgar o seu código de ética e a criar um conselho de auto-regulamentação. Deve-se lembrar ainda a atuação do CNP − Conselho Nacional de Propaganda na defesa de causas de interesse comum. Nãoéporoutra razãoqueapropaganda comercial sempre teve altos índices de credibilidade entre nós. De início é preciso lembrar que a idéia da responsabilidade socioambiental não é nova entre as agências de propaganda. Hiran Castello Branco - Presidente do CNP No entanto, a imagem pública da p r opa g anda em g e r a l , e dos publicitários em particular, sempre sofreu distorções. Nossa profissão, há muitas décadas, foi considerada como uma arma do capitalismo que é preciso combater. A essa realidade so- maram-se os últimos escândalos envolvendo agências de propa- ganda (muitas delas de fachada) e órgãos do poder público. Foto: Fred Chalub Campanha: SOS Mata Atlântica JULHO / AGOSTO DE 2008

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