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63 MAIO / JUNHO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Francisco Gracioso FRANCISCO GRACIOSO Conselheiro Associado da ESPM OMUNDOTODOHOJE ESTÁSE RE- VENDO E FAZENDO REFLEXÕES. TODOS BUSCAMOS UM NOVO MODELO. AS QUESTÕES SOCIOAMBIEN- TAIS DEIXARAM DE SER UM NI- CHO, UM TEMA DE EXPERTS. AS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS DIZEM RESPEITO A TODOS NÓS. ATÉ NOS NEGÓCIOS. NOSSOS CLIENTES ESTÃO SE COMPROMETENDO COM AS QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS. 3 O que a Indústria da Propaganda tem a dizer ? 3 O que poderemos agregar a essas reflexões? 3 O que poderemos, de fato, fazer como empresas e como profissionais cidadãos? 3 Qual o nosso papel concreto e efetivo neste mundo em trans- formação? 3 O impacto ambiental direto que produzimos é muito pequeno. 3 O impacto ambiental indireto que ajudamos a promover é gigan- tesco. 3 Contribuímos para provocar um impacto social imenso. CONSTRUINDO O FUTURO Esta Comissão de Responsabilidade Socioambiental da Indústria da Pro- paganda teve como coordenadores o CNP − Conselho Nacional de Propa- ganda e a ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Como formadores de profissionais, a ESPMe todo omundo acadêmico têm a Missão de contribuir para as bases futuras da indústria e para a criação de umnovomercado de trabalho, que já demanda e irá demandar cada vez mais consciência e responsabilidade na gestão dos negócios, e, também, na gestão de marketing e comunicação. 3 Somos uma indústria forte, de vanguarda. 3 Movimentamos recursos, multi- plicamos riquezas. 3 Estimulamos o crescimento, o progresso. 3 Antecipamos e criamos tendên- cias, inventamos o futuro. 3 Nosso maior ativo é o talento que alcança, sensibiliza, persuade, mobiliza pessoas. 3 Comunicamos conhecimento, abrimos perspectivas, criamos va- lores. 3 Estimulamos mudanças de ati- tude, de comportamento. 2. EM BUSCA DE SOLUÇÕES MAIS ABRANGENTES 2.1 Como já dissemos, a preo- cupação com o conteúdo ético e a função social da propaganda não é nova. Ela está presente em nosso Código de Ética, respeitado e co- piado até no exterior. No entanto, isto não impediu que a imagem pública da profissão fosse manchada recentemente pela participação de umas poucas agências em esquemas de desvio de dinheiro público. PERGUNTA: será possível fazer alguma coisa para mudar essa situação? Sin- ceramente, acreditamos que sim. 2.2 A formação da Comissão de Responsabilidade Socioambiental, como parte do IV Congresso, é uma demonstração de que os publici- tários acreditam que sim. Há vários exemplos, inclusive em nosso país, de empresas e setores qu pr curaram projetar uma boa imagem pela adoção dessas políti- cas. De um modo geral, uma política de responsabilidade socio- ambiental se expressa pela adesão a 4 princípios: 1. ÉTICA NAS RELAÇÕES 2. TRANSPARÊNCIA (TAMBÉM CHAMADADE GOVERNANÇA) 3. CIDADANIA 4. CONSCIÊNCIA SOCIOAM- BIENTAL JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Ð
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