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Júlio Marques 73 JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M do Sr. Aguiar era “as pessoas que aqui estão devem ter as oportunidades e a que estiver melhor preparada no momento da oportunidade, assumirá o posto”. Isso ajuda bastante, porque estimula a motivação interna. Temos treinamentos presenciais e à distância. E isso é comumhoje emdia: como ex- plicar umnovo produto, rapidamente, a 65 mil pessoas? JRWP – Vocês fizeram um comercial para os Jogos Olímpicos mostrando todas as agências do Bradesco enfilei- radas, o que daria três maratonas... JÚLIO – É verdade. E se estivessem juntas, como na metáfora da regata, remar seria fácil.Mas estão espalhadas através de comunidades, culturas, sotaques, perfis de clientela diferentes, e, portanto, temos de levar em conta todas essas diferenças. Com todo esse pessoal, então, só o presencial é insu- ficiente. No ano passado, por exem- plo, foram dois cursos presenciais, em média, para cada um dos 80 mil funcionários. Temos uma rede interna de intranet que chamamos deTrainet: treinamento via internet e intranet... Temos um relatório trimestral, sobre os treinamentos presenciais e à distância, e o Trainet, criado há oito anos, teve no ano passado cerca de 900 mil par- ticipações; isso só no e-larning , que é essa condição de a pessoa aprender por meio do computador. Fomos premiados no e-learning Brasil. JRWP – A cultura de informática no Bradesco é antiga... JÚLIO – O primeiro computador que veio para o Brasil foi para o Bradesco. Aliás, há pouco tempo ainda, estava exposto na entrada social do banco, na frente do prédio da diretoria, um negócio enorme, quase uma parede inteira. JRWP – Em que época foi isso? JÚLIO – Creio que 1963, em todo caso, década de 60. Se não fosse esse começo, não teríamos os milhões de clientes que temos hoje. JRWP – Todo funcionário do Bra- desco tem de ter competência em informática... Ð “A CARREIRA FECHADA É UM BOM ARGUMENTO.”
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