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Relações com o mercado 78 R E V I S T A D A E S P M – JULHO / AGOSTO DE 2008 pretassem ambientes extremamente dinâmicos, e que fossem capazes de realizar pontes entre capitais e rique- zas multinacionais. Para suprir essa necessidade, algumas optaram pela contratação de assessorias e consul- torias e outras criaram seus próprios departamentos de Relacionamento com Investidores. Segundo o IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, um dos setores de maior crescimento do mundo financeiro é exatamente o de Relações com Investidores. No Brasil, em 2000, 77% das empresas brasileiras tinham seu próprio RI. Em 2006, esse total chegou a 96%. O número de empresas de capital aberto tem aumentado como nunca e, na correria, muitas saíram atrás de profissionais que pudessem assumir a área de Relacionamento com In- vestidores. No entanto, a velocidade de abertura de empresas no mercado de capitais foi mais veloz do que a capacidade das instituições de ensino de ofertar profissionais com formação para atender à crescente demanda. Quando uma companhia decide que o caminho para o seu crescimento está associado ao mercado de capi- tais, o profissional de Relações com Investidores (RI) tem uma tarefa dura pela frente, uma vez que não é simples incutir a cultura de uma companhia aberta em uma empresa que sempre viveu de porta para dentro. No entanto, a velocidade de abertura de empresas no mercado de capitais foi mais veloz do que a capacidade das instituições de ensino de ofertar profissionais com formação para atender à crescente demanda. Segundo a NIRI – National Investor Re- lations Institute, relações com investi- dores é uma atividade estratégica de marketing corporativo, combinando as disciplinas de finanças e comunicação, que objetiva oferecer aos investidores atuais e potenciais informações con- fiáveis a respeito da performance atual e perspectivas da companhia.

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