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Para onde vamos? 95 JULHO / AGOSTO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M corporações, o marketing continua com esse papel de pensar fora da caixa e pela visão do consumidor, do cliente, conhecendo-os, trazen- do-os para dentro da empresa, pois é ele que faz esse papel de voz e ouvidos do cliente dentro da cor- poração. Isso é importante. Mas, voltando à questão do Pessoal, como se faz para reter talentos etc. − e já que estamos nas Olimpíadas −, farei uma analogia com o salto com vara. A tecnologia permitiu aos atletas atingir marcas com as quais jamais poderiam sonhar. O Ayrton Senna foi o piloto que le- vou para a F-1 o condicionamento físico, a preparação, essas coisas de atleta, que passaram a ser re- quisitos importantes na formação dos pilotos. O mercado nos exige atenção total, as mídias estão au- mentando: antes havia o telefone e a pessoa em carne e osso, na sua sala, para debater... hoje, temos a internet, o SMS, conference call, enfim, todas as mídias que se pode imaginar. Talvez a Academia tam- bém precise estimular, nos profis- sionais, tanto de finanças como de marketing, um preparo que vá além da questão técnica. Como preparar-se psicologicamente para esse mundo que está vindo, pois − usando a analogia de barra de salto em altura − é ela quem vai subir! JRWP − Na Veja desta semana, nas páginas amarelas, o en- trevistado Andreas Schleicher diz, sobre o nosso sistema de ensino: “As escolas de hoje aplicam conceitos idênticos aos dos colégios do século XIX. Elas se baseiam na divisão do conhecimento por áreas estanques”. Lembrei disso porque estamos encerrando e – muito provavelmente – nossa mesa de debates do ano de 2018 já não terá um profissional de finanças e um profissional de mar- “SIMPLESMENTE INVENTARAM OUTRA COISA PARA TAMPAR A OCIOSIDADE DA LINHA DE MONTAGEM...” keting debatendo, nem outras coisas. Nesse caminho da integração, cer- tamente, ao participar deste debate, vocês deram uma boa contribuição para que ela chegue rapidamente e de forma harmoniosa. ES PM