Revista da ESPM JUL-AGO_2009

Ivan Pinto julho / agosto de 2009 – R e v i s t a d a E S P M 131 Alunosde faculdadesbrasileiraspodem obter um diploma válido em outro país por um acordo de uma IES brasileira com uma estrangeira, dispostas ambas a equalizar os “créditos” das disciplinas de um dado curso, respeitadas tanto as regras do Ministério de Educação e Cultura do Brasil, quanto as do órgão equivalente do outro país. Essa dupla certificação, obviamente, requer que o aluno brasileiro frequente a IES parceira por umtempoconsiderável, geralmente umano – e que umalunode lá, que de- seje a dupla certificação, faça omesmo aqui.A ESPM jámantémacordos desse tipo com a Chapman Graduate School of Business, da Florida International University, ecomaSchiller International University.OcasodaSchillermereceser examinado como umbomexemplo da aceleração da internacionalização do ensino superior. A Schiller, nascida na Alemanha, onde foi fundada em 1964 por um empre- endedor com extraordinária visão, expandiu-se para cinco outros países – França,Grã-Bretanha,EspanhaeEstados Unidos.Algunsdos seuscursos têmpro- gramas e créditos idênticos nesses qua- tro países, o que permite a seus alunos fazerempartedocursonumpaís eparte emoutro ou até uma parte emcada um doscincopaíses.Hoje,asededaSchiller énaFlórida. Peloacordorecémfirmado conosco,alunosdaESPMpoderãoobter uma dupla certificação no curso de graduação em Relações Internacionais (RI), estudando uma parte do curso em qualquer dos campi da Schiller. Já no segundo semestre deste ano, alunos de RIdaESPMfarãoisso, estudando, alguns naFlórida, outros naAlemanha, por um programa que começa com seis meses de estudo no exterior e requer, depois, complementação de créditos obtidos por trabalhos online e por um período intensivo de verão, outra vez naqueles países. O acordo prevê a possibilidade de estender essadupla certificaçãopara osoutros cursosdegraduaçãodaESPM, além de RI. É um importante passo na direção da internacionalização e de imenso valor para os alunos da ESPM – e para as empresas que os recrutarem. E como é que os alunos, os maiores beneficiados, vêm os programas de intercâmbio? Como disse Ana Carolina Menezes, aluna de graduação em Administra- ção na ESPM do Rio de Janeiro, e que participou de um dos programas com a McGill, “o intercâmbio representou paramimummomento para abrir a ca- beça”. Ela acrescenta, no seu revelador depoimento: “só fazendo, paraentender e perceber a grandiosidade que a troca cultural e a experiência de vida podem trazer. [...] Acho que há três aspectos importantes: idioma, network e visão multicultural”. Ana Carolina entendeu bem as vantagens de um intercâmbio. Conhecer bem pelo menos um outro idioma, além dos benefícios que isso traz para o enriquecimento da cultura individual, évital paraquemambiciona umaboacarreiraemqualquer profissão ligada aos negócios. Não é por outra razão que a ESPM já temalgumas disciplinas dos seus cursos ministradas em inglês, além de ofici- nas para aperfeiçoamento da própria língua inglesa e do espanhol e para aprendizado do mandarim. O inglês é, sem dúvida, o idioma básico para quemaspiraumacarreiranasprofissões relacionadas à gestão de empresas e à liderança empresarial, que é o foco dos quatrocursosdegraduaçãoedos vários cursos de pós-graduação que a ESPM oferece. Daí, a importância adicional da parceria com a McGill e outras em países de língua inglesa, como aWest- minster University, na Grã-Bretanha, a University of California at Riverside, a ChapmanGraduateSchool of Business, da Florida International University, o Babson College, em Wellesley, perto de Boston, e a Schiller International University, que, como dito acima, tem um dos seus campi na Flórida, além de outros na Europa. Mesmo na Espanha, algunsprogramasoferecidospelaESPM Ana Carolina Santos Vieira de Menezes Graduanda em Administração na ESPM Rio de Janeiro; foi intercambista na McGill, no Canadá. s î

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