Revista da ESPM JUL-AGO_2009
R e v i s t a d a E S P M – julho / agosto de 2009 132 Intercâmbio de alunos em parceria com IES locais, como a Universidad de Nebrija, em Madrid, e a EADA – Escuela de Alta Dirección y Administración, emBarcelona, incluem aulas dadas em inglês. Oespanhol, por suavez, vemconquistando importância entre os brasileiros gestores de empresa e aos estudantes, futuros líderes empre- sariais, dada a crescente importância dos mercados ibero-americanos para muitas empresas. Já o mandarim, o principal idioma da China, é cada vez mais procurado por alunos e professo- res devido ao tremendo potencial de negócios entre empresas que operam no Brasil e as que atuamna China. Esse potencial se transforma, rapidamente, numa realidadeàmedidaquecresce–e cresce depressa – a já vigorosa econo- mia da China e esse gigantesco país se converte numa economia de mercado que já aceita (e até estimula) a iniciativa privada–naprática, senãonadeclarada ideologia dos seus governantes. Aulas de uma língua são valiosas e um bom começo. Porém, nadacomoa interação com alunos e professores de outro país em que se fala a língua que se quer aperfeiçoar, além das tantas pessoas com que um intercambista tem de in- teragir para viver lá por algum tempo. Por exemplo, o inglês, nos EUA, Grã- Bretanha e Canadá. Aliás, vale notar que, embora na Província de Quebec, onde está Montreal, sede da McGill, a língua oficial seja o francês, muitos cursos são oferecidos em inglês, como os da escola de negócios da McGill, a Desautels Faculty of Management, que éparaonde vãoos alunos da ESPMque optam por um período no Canadá. Foi isso que permitiu aAnaCarolina, como ela reconhece, aperfeiçoar o seu inglês: “[o intercâmbio], com certeza, ajudou o aprofundamento da língua que eu já sabia, o inglês [...] praticando não só a fala, mas o ouvido também”. Foi essa vantagem, do falar e ouvir, que ajudou Norma Saad, aluna do curso de Comunicação na ESPM São Paulo, e que fez o curso de seis meses, oferecido pela ESPM, na Universidad António de Nebrija, em Madrid. Revela Norma: “[...] voltei com meu espanhol fluentíssimo. Eu nunca tinha estudado [espanhol]!”. Quanto ao mandarim, a ESPM ainda não mantém um intercâmbio com uma IES da China, mas já temos contatos em andamento e é provável que, pelo menos um, se concretize, em futuro próximo. Nummundoglobalizado, cadadiamais interativo, a visão multicultural, a que Ana Carolina se referiu acima, como um dos três aspectos importantes do intercâmbio, éessencial paraquemam- biciona uma carreira em praticamente qualquer profissão, quediráadministra- ção de empresas, que era seu objetivo profissional. Onúmero de profissionais brasileirosqueocupamalgumaposição de gestão em empresas no exterior é cada vez maior e só tende a aumentar comocrescimentoda importânciaeco- nômica e estratégica do nosso país para o mundo dos negócios. Profissionais formados em Administração, Comuni- caçãoSocial,DesigneRelações Interna- cionais –os quatrocursos de graduação queaESPMatualmentemantém–assim comoosquebusquemaperfeiçoamento no nosso MBA Executivo, no Master em Marketing e nos vários cursos de pós-graduação e que tenham tido a oportunidade de vivenciar um período de estudos no exterior, serão cada vez mais valiosos para as empresas que os contratem(oudequedecidamparticipar como empreendedores). O mesmo se pode dizer dos alunos que busquem uma titulação acadêmica no Mestrado emComunicação e Práticas de Consu- mo, e possam interagir comprofessores pesquisadoresdasvárias IESestrangeiras com as quais mantemos relações. Nas entrevistas para os estágios em empresas, que costumam se iniciar a partir do 5 o semestre da graduação, e que podem se tornar numa porta de entrada para os futuros profissionais em uma carreira, um ponto valioso para o candidatocostuma ser alguma vivência Cinthia Pestana Haddad Aluna de Graduação em Relações Internacionais da ESPM SP; fez intercâmbio na Universidade de Coimbra – Portugal. s
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