Revista da ESPM JUL-AGO_2009
R e v i s t a d a E S P M – julho / agosto de 2009 140 É o mundo ao inverso que mais gostaram durante os anos de 2008/2009, seja a título profis- sional, seja a título pessoal. É uma pena que, nesse caso, a per- gunta sobre o porquê não veio em seguida, já que muitas campanhas são inexplicáveis, como é o caso da campanha da Orange, que ficou em primeiro lugar, incompreensível, sob o ponto de vista de um brasileiro, mas fantástico, sob o ponto de vista de um francês. Vale a pena assistir e dar sua opinião: www.youtube.com . Search: chabal pub orange foot Segundo Round: Quadro da Relação Perguntadas sobre o tipo de agência que as empresas preferem contratar, 50% das agências acreditam que as empresas preferem contratar agên- cias transversais e não especialistas. No entanto, apenas 40% das empre- sas fariam essa escolha. Já com relação ao significado da palavra criatividade e do nível de conselho exigido e dado pelas agên- cias, vale a pena observar: Em primeiro lugar, com 80% das respostas, as agências de comunica- ção veema palavra criatividade como inventividade. Em segundo lugar, a criatividade é vista sob o ponto de vista de estratégia dos meios e, em terceiro lugar, ela está ligada à qualidade da criação. A questão da criatividade, sob o ponto de vista de estratégias propostas, ficou em quarto lugar, com 68% de respostas. Amesma pergunta, feita às empresas anunciantes, obteve uma resposta totalmente oposta. Para essas em- presas, a inventividade realmente é prioritária, mas o que se espera das agências criativas, são também propostas estratégicas criativas (95% de respondentes). Sobre a questão Conselho/Consul- toria, ambas, agência e anunciante, acreditam que as agências devem aconselhar sobre a estratégia dos meios. Porém, com relação à questão “Empatia” (conhecimento do mer- cado, sua cultura etc.) e “Conselho Operacional Técnico”, as agências não acreditamque sejamos conselhos mais importantes, ao contrário das empresas, que acreditam na impor- tância desses aspectos. O GAP entre agência e anunciante para os itens “Empatia” e “Conselho Operacional Técnico” gira em torno de 18%. Terceiro Round: O Estado das Relações A nota de avaliação dada pelas agên- cias para os anunciantes está em 50% do valor total. Os principais pontos de melhoria são a remuneração co- erente com a prestação de serviços, © Limelight pour le Club des Annonceurs 2009 Criatividade subestimada sob o ponto de vista dos anunciantes Criatividade no sentido das estratégias propostas 95% 93% 88% 96% 79% 76% 75% 68% Criatividade no sentido inventividade Criatividade de canais (estratégia dos meios) Criatividade no sentido “qualidade da criação” (forma) Do ponto de vista dos anunciantes (Fonte: Barômetro Limelight 2008) Do ponto de vista das agências Quais são os pontos de melhoria prioritários? 74% 80% 79% 72% 74% 76% 76% 75% 67% 66% Aceitar remuneração coerente com a prestação Qualidade dos briefings Nível de confiança para com a agência Presença anunciantes deciso- res nas reuniões estratégicas Qualidade da relação cliente-agência Pesquisa 2009 Pesquisa 2007 © Limelight pour le Club des Annonceurs 2009 Avaliação dos anunciantes pelas agências: em dois anos, nada mudou. As reclamações sobre os mesmos temas apenas se aprofundaram. s
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