Revista da ESPM JUL-AGO_2009
Edi torial Expediente C onselho editorial Francisco Gracioso – Presidente Alexandre Gracioso J. Roberto Whitaker Penteado E ditor J. Roberto Whitaker Penteado MTb n o 178/01/93 e-mail: jrwp@espm.br C oordenação E ditorial Lúcia Maria de Souza E ditora de A rte Miriam Duenhas C apa Packing Design R evisão Anselmo Teixeira de Vasconcelos Antonio Carlos Moreira R edação Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 São Paulo – SP – CEP 04018-010 Tel.: (11) 5085-4508 – Fax: (11) 5085-4646 e-mail: revista@espm.br I mpressão Editora Referência Rua François Coty, 228 – CEP 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766 – Fax: (11) 2065-0721 e-mail: grafica@editorareferencia.com.br D istribuidor E xclusivo Fernando Chinaglia Distribuidora S/A R evista da ESPM – uma publicação bimestral da Escola Superior de Propaganda e Marketing. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores. Professores, pesquisadores, consultores e executivos são convidados a apresentarem matérias sobre suas especialidades, que venham a contribuir para o aperfeiçoamento da teoria e da prática nos campos da ad- ministração em geral, do marketing e das comunicações. Informações sobre as formas e condições, favor entrar em contato com a coordenadora editorial. PARA ASSINAR, LIGUE: (0XX11) 5085-4508 OU MANDE UM FAX PARA: (0XX11) 5085-4646. SITE: WWW.ESPM.BR a A propaganda propaganda brasileira é reconhecida internacionalmente, por sua qualidade e eficácia. Do ponto de vista ético, o CONAR serve de exemplo a outros países e atua eficientemente na proibição da propaganda enganosa, ofensiva ou irresponsável. Mas isso não parece impressionar os legisladores que têm encaminhado ao Congresso centenas de projetos contra a publicidade. Enquanto isso, a classe política é responsável por boa parte do mau uso que se faz da propaganda político-eleitoral, transformando-a em motivo de chacota. Foram eles que fizeram da “jogada de marketing” um sinônimo de embuste. Baseado no Código de Defesa do Consumidor, o PROCON inferniza a vida de empresas que não atendem aos chamados em cinco minutos, mas fecha os olhos às filas que se formam diante dos hospitais públicos, desde a madrugada. Na raiz do problema está o fato de que temos, no Brasil, um código para defender o consumidor, mas falta um código de defesa do cidadão. Separando os universos público e privado e usando dois pesos e duas medidas, estamos construindo uma perigosa quimera. Não somos, evidentemente, contra os que buscam moralizar a propa- ganda, promover o consumo responsável e disciplinar as atividades comerciais em geral, colocando-as em sintonia com os princípios da responsabilidade social e da sustentabilidade. Aplaudimos a atitude das empresas brasileiras que adotam filosofias humanistas de gestão, seguindo os princípios éticos, respeitando o consumidor e colocando a função social acima dos próprios objetivos empresariais. Mas gos- taríamos de ver essa mesma preocupação no setor público, sem os exageros dos oportunistas de plantão. Com esta edição da Revista da ESPM , comemorativa de nosso 15 o aniversário, esperamos contribuir para o estudo sério do assunto e para o início de um diálogo efetivo entre o poder público e o setor privado. Como disse, em nossa mesa- redonda, o presidente da ABRINQ, Sr. Synésio Batista da Costa, nunca avançaremos no equacionamento deste problema enquanto houver desconfiança mútua. Francisco Gracioso Presidente do Conselho Editorial da Revista da ESPM e o marketing sob o fogo cerrado da sociedade
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