Revista da ESPM JUL-AGO_2009

Marleine Paula Marcondes e Ferreira de Toledo julho / agosto de 2009 – R e v i s t a d a E S P M 37 São um modo atraente de divulgação, que não precisa ser mentiroso. Como todas as atividades humanas, sua moralida- de depende do sujeito individual ou coletivo que está por trás. Se tem havido muita enganação, muita coisa boa tem sido divulgada e posta em uso, em decorrência de propaganda e marketing, formais ou informais. Basta lembrar os progressos da medicina, eletroeletrônica e informática. No campo das crenças, o acontecimento que dividiu a História num antes e depois percorreu o mundo por meio da propaganda. É certo que propaganda e marketing criam necessidades de consumo, mas também é certo que não é impossível driblar seu assédio. } A propaganda e o marketing são um modo atraente de divulgação, que não precisa ser mentiroso. ~ propaganda é um discurso persuasório e o homem é um animal mimético. Casa- mento perfeito. Apesar disso, atualmente, pro- paganda e marketing estão sob fogo cerrado da sociedade. Segundo os órgãos de defesa do consumidor, no Brasil e no mundo, essas ativi- dades provocam comportamentos indesejáveis e criam pseudoneces- sidades de alimentação, vestuário, automedicação, culto excessivo do corpo, lazer, turismo, atividades lúdicas, “games” e brinquedos. Acresce que os partidos e os polí- ticos em geral têm feito mau uso delas. Basta assistir aos horários po- líticos da TV ou analisar programas assistenciais do governo, de grande abrangência e pequeno significado, postos em ação e divulgados à sa- ciedade, induzindo a ummessianis- mo redivivo. Tudo isso, somado às jogadas de mercado, tem imputado à propaganda e ao marketing o mo- nopólio da vilania no falseamento da verdade e ludíbrio das pessoas. Entretanto, propaganda e marketing, em si, não são realidades negativas. a Propaganda e marke- ting, em si, não são realidades negativas. São um modo atraente de divulgação, que não precisa ser mentiroso. s î Chad Baker

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