Revista da ESPM Julho-Agosto_2010

SUMÁRIO executivo R E V I S T A D A E S P M – julho / agosto de 2010 136 por tável. O indiv íduo cr ia seus objetos simbólicos de referência, sem a delimitação de paredes, sem a previsibilidade do amanhã, num constante sobreviver. Itamaraty: um exemplo de como todo o serviço público brasileiro deveria ser LUIZ FELIPE LAMPREIA PÁG. 82 As circunstâncias de nossa inde- pendência fizeram com que nossos vizinhos, com os quais temos enor- mes fronteiras, nos olhassem com desconfiança e às vezes hostilidade. Desde o Império, houve sempre a preocupação em dotar o ser v iço diplomático de meios necessários para bem desempenhar sua função. Na República, com o Barão do Rio Branco e seus sucessores, o Itama- raty foi modernizado como carreira, sempre com a preocupação de exigir alto nível cultural para a admissão de novos diplomatas e de priorizar o mérito como critério de avanço em suas trajetórias profissionais. Mas a melhor tradição do Itamaraty é saber renovar-se. Por isso, hoje há uma necessidade crescente de conhecimento especializado e uma formação generalista não é mais suficiente. Desafios, sonhos e soluções: considerações sobre os cenários brasileiros futuros GENTIL CHOJI NISHIOKA PÁG. 88 As infraestruturas de serviços públicos são cronicamente insuficientes para atendimento da população brasileira. Comdemandas adicionais concentradas de atletas e de visitantes para a Copa do Mundoem2014eparaasOlimpíadasem 2016, “apagões” poderão ser repetidos. Existemmais argumentos contra doque a favor do sucesso dos eventos. No ano eleitoral, o governo enfoca a campanha presidencial, e requenta as promessas que serão rapidamente esquecidas, por aqueles que as fizeram. No povo, a visão docurtíssimoprazopredomina.Nomeio empresarial, raros líderes pensam em competiçãoglobal enaNação.Outros se ocupamemtirar vantagemdas licitações futuras. Ainda assim, não existe a alter- nativa do insucesso. O país conseguirá realizar os eventos. Oportunidade para as PPP´s – Parcerias Público- Privadas MARCELO ZOROVICH PÁG. 94 Os eventos de 2014 e 2016 reforçam as oportunidades existentes para Pa rcer ia s Públ ico-Pr ivada s, a s qua i s t êm pape l r e l e v a nt e no t o c a n t e a o “r eb r a nd i ng ” d a s cidades-sede. A forma como um governo aproveita sua ident ida- de de marca loca l e, sobret udo, i nt e r nac i ona l ment e ao s ed i a r eventos g rand iosos é essencia l pa ra os i nvest imentos no Pa ís. Há alternativas para que as PPP’s busquem e implementem solu- ções pa ra const r uir um legado a longo prazo. Sabe-se que a trilha é ca ra, mas, se bem gerenciada, pode ser uma das mais eficientes em custo-benef ício que um go- verno pode assumir. Parte do su- cesso esta rá no PLANEJAMEN- TO dos órgãos governamenta is, em conj unto com a s açõe s de emp r e s a s e s p e c i a l i z a d a s em distintos setores, principalmente referentes à segurança, tecnolo- g ia e todos os ga rga los associa- dos à inf raest r ut ura. As câmaras setoriais do agronegócio brasileiro ANTONIO HELIO JUNQUEIRA PÁG. 112 No amb i ent e c ont u r bado que permeia a esfera pública do Bra- sil contemporâneo – marcado por constantes cr ises de ef iciência,

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