Revista da ESPM Julho-Agosto_2010

julho / agosto de 2010 – R E V I S T A D A E S P M 59 Introdução C spolíticaspúblicas advêmde conjuntode fatoresque tempor objetivosprincipaisocrescimentoeconômi- co e consequentemente o bem-estar social de sua população. Emcontraponto, temos a iniciativa privada, norteada por questões mais focadas e mais competitivas. Nesse contexto, por meio de dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e de diferentes veículos de comu- nicação, alémdovivencial doautor, procura-seanalisar ediscutir esta dicotomia histórica. Análise das políticas públicas e privadas Durante aCúpuladoG-20, emespecial noP5+1, oBrasil perdeu uma grande oportunidade de construção de um diálogo entre os principais países, em especial com os Estados Unidos da América. Da reunião, participaramdois grandes representantes dos chamados emergentes, Índia e China, que dialogaram for- temente e informalmente sobre o Irã e puderam estreitar mais relacionamentos comerciais com os Estados Unidos. É sabida e notória a posição de Luiz Inácio Lula da Silva na questão da energia nuclear do Irã, mas, quando do advento da Cúpula, o presidente preferiu permanecer em Brasília para coordenar ações de recuperação do Nordeste. É a partir desse pequeno recorte situacional que eu gostaria de enfatizar as diferenças entre as políticas públicas e privadas no contexto do Sistema de Comércio Brasileiro. Um país pode ser definido como um grupo de unidades admi- nistrativas que deve atender aos objetivos nacionais e regionais, contemplando o bem-estar econômico e social. Dificilmente haverá uma quebra entre o que é econômico e o que é social, pois um interfere no outro. Entretanto, permeando os objetivos a serem traçados, temos a dimensão política, no sentido lato do termo, que interfere nas políticas do governo, ou, melhor dizendo, de cada governo, nem sempre de forma consistente, A © ABEDIN TAHERKENAREH/epa/Corbis

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