Revista da ESPM MAI-JUN_2008
119 MAIO / JUNHO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M André Mota Antonio Carlos Morim da empresa e conectá-lo, diretamente, a um conjunto de ações que leve a resultados diferenciadores. Diretamente ligado à inovação existe um outro comportamento muito procurado atualmente: o do Empreendedorismo. Empreendorismo é uma conceitua- ção com sua origem nos economis- tas clássicos. Schumpeter (1934) o chamava de “sopro de destruição criativa”, o empreendedor alteran- do mercados. Ou citando outros autores no ambiente da Adminis- tração, como: Pinchott (1999) e Govindarajan (2005), empreender nas organizações formaria uma nova postura denominada o Intrapreneur , que, encontrando ambiente de gestão adequado, ofereça diferentes abordagens para a execução de idéias e ideais, potencialize a gera- ção de novas rupturas que levem as empresas a novos patamares de competitividade. Saber comunicar claramente e vender suas idéias são diferenciais identificados em líderes empre- endedores de sucesso no mundo empresarial, Morim (1996), e o am- biente acadêmico representa um dos pilares para desenvolver e praticar tais aptidões. Vijay Govindarajan, em seu recente artigo, publicado pela Harvard Busi- ness School Press, e Gifford Pinchot, em seu livro – Why You Don’t Have to leave the Corporation to Become an Entrepreneur , mencionam princí- pios básicos de conduta que identi- ficam os Intrapreneurs que primam pela Inovação: 1. Persiga suas idéias, negociando e circundando, a cada momento, os obstáculos organizacionais; 2. Encare cada novo trabalho ou tarefa como um novo projeto, independente de seu cargo ou área em que atua; 3. Busque pessoas que possam ajudá-lo, apresentando com clareza suas idéias e projetos; 4. Apresente suas idéias de forma a atrair investimentos para elas; 5. Aprenda rápido com o sucesso e a falha; 6. Tenha uma visão bem humo- rada do futuro em sua empresa e comunique isso de forma a agregar simpatizantes para seus projetos, a cada momento; 7. Normas e políticas são necessá- rias às empresas, porém devem fazer sentido tambémpara novos negócios. Se isso não acontecer, é sua missão demonstrar como adaptá-las; 8. Honre seus patrocinadores nos projetos que liderar, consor- ciando com eles todas as direções estratégicas a seguir, pois eles serão muito úteis na busca de “atalhos” na organização que favoreçam a sua execução; 9. Comunique, comunique, comunique; 10. Você e seu talento são únicos, saiba demonstrar isso a cada momento, esmerando-se na forma como negocia seu dia-a- dia e seus projetos. VALORES FUNDAMENTAIS Figura 2: Circuitos simples e duplos de aprendizagem. Circuitos duplos de aprendizagem Circuitos simples de aprendizagem Fonte: Argyrs. C. (1992) Enfrentando defesas empresariais: Facilitando o aprendizado organizacional. Rio de Janeiro. Campus, pp 112. apud Oliveira Jr. (2002). AÇÕES ENGANOS OU ERROS Imagem: B S K
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