Revista da ESPM MAI-JUN_2008
Francisco Gracioso resulta em tantos queijos saborosos. Pelo contrário, De Gaulle tentou resolver o problema criando uma bandeira, ou causa, capaz de pro- vocar a unidade dos franceses em torno dela e encontrou essa causa no ressurgimento da França como grande potência mundial. Nas estratégias geopolíticas, esta unidade de pensamento e de ação é indispensável. Nossos generais sabiam muito bem disso e criaram a mística do “Brasil Grande”, cor- porificada nas vitórias da Copa do Mundo de 1970. Infelizmente, os governos democráticos que se sucederam não conseguiram encon- trar um substituto à altura. Nas empresas o problema é se- melhante. Qualquer equipe, inde- pendente de seu tamanho, precisa manter-se unida em torno de ideais O general Charles De Gaulle costumava queixar-se da impos- sibilidade de governar um país como a França, onde há 387 tipos de queijos diferentes. Mas ele nunca tentou atacar a pluralidade cultural francesa e objetivos comuns a todos. Isto deve ser conseguido sem prejuízo das diferenças que existem entre as pessoas, valiosas demais para serem perdidas. Mais adiante, vere- mos como é possível admi- nistrar essas diferenças, em equipes vencedoras, com grande número de pessoas criativas e individualistas. As bandeiras ou causas, utilizadas para obter a união, em torno de objetivos comuns, têm muito a ver com a cultura organizacional. Cada empresa escolhe o seu próprio caminho, conforme os seus valores, crenças e normas de conduta. Na figura 1 ilustramos três exemplos de culturas organi- zacionais capazes de provocar a unidade da equipe, apesar das De Gaulle tentou resolver o problema criando uma bandeira, ou causa, capaz de provocar a unidade dos franceses em torno dela e encontrou essa causa no ressurgimento da França como grande potência mundial. Ð 23 MAIO / JUNHO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Foto Google images Google Images
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