Revista da ESPM MAI-JUN_2008
39 MAIO / JUNHO DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Enrique Saravia CARVALHAL , Eugênio Rodrigues do - Estilos, comportamentos e práticas de influência dos negociadores do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, FGV/EBAPE, 2001a (Dissertação de Mestrado). _____. Perfil do negociador curitibano - Curitiba: ISAE/FGV, s.d. _____. Perfil do negociador carioca - Gazeta Mercantil - (Encarte do Rio de Janeiro), p.2. 29- 30/05/2002. _____. Negociação, fortalecendo o processo. Como construir relações de logo prazo - Rio de Janeiro,Vision, 2001b. CASSÉ , Pierre e DEOL - Surinder P.S. La négotia- tion interculturelle - Paris: Chotard, 1987. CUCHE , Denys - La notion de culture dans les sciences sociales - Paris: La Découverte, 1996 (Repères 205). ERIKSON , Erik H - Adolescence et crise. - La quête de l’identité - Paris: Flammarion, 1972.. FLEURY , Maria Teresa Leme e FISCHER, Rosa Maria (coord.) - Cultura e poder nas organizações - 2 a ed. São Paulo :Atlas, 2006. GAUTHEY , Franck et XARDEL , Dominique - Le management interculturel - Paris, P.U.F.,1990. HOFSTEDE , Geert - Cultures and organiza- tions. Software of the mind - New York, McGraw-Hill, 1997. KROEBER Alfred & KLUCKHOHN , Clyde - Culture: a Critical Review of Concepts and Definitions - Papers, Peabody Museum of American Archaeology and Ethnology, Harvard University,Vol. 47, 1952. LE RETOUR DE L’ETHNOCENTRISME: PURIFICATION ETHNIQUE VERSUS UNIVERSALISME CANNIBALE - Paris: La Découverte, 1998. LÉVI-STRAUSS , Claude - Race et histoire - Paris: Gonthier, 1968. MEIER . Olivier - Managemente interculturel. Stratégie, organisation, performace - Paris: Dunod, 2004. MICHAUD , Guy - Identités collectives et relations inter-culturelles - Bruxelles: Complexe 1978. NERUDA , Pablo - Confieso que he vivido - (9a. ed.). México: Seix Barral, 1979. PENNA BARUJA , Salvador - Confusões transa- tlânticas - Update, setembro 2002, p.23-25 (São Paulo). PERROT , Dominique e PREISWERK , Roy - Etnocentrismo e historia, México - Nueva Imagen, 1979. RIBEIRO , Darcy - O Processo Civilizatório: etapas da evolução sócio-cultural - São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1998. SANER , Raymond - O negociador experiente: estratégia, tática, motivação, comportamento, liderança - São Paulo: SENAC, 2002. SILVA ,Tomaz Tadeu da - A poética e a política do currículo como representação - Disponível na internet URL: http://www.educacaoonline.pro.br/ a_poetica_e_a_politica.asp . Visto em 27/06/2005. THOMAS , David C. e INKSON , Kerr - Inteligência cultural: instrumentos para negócios globais - Rio de Janeiro: Record, 2006. ENRIQUE SARAVIA Doutor pela Université de Paris I – Panthéon-Sorbonne. Professor Titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE/FGV, Rio de Janeiro). Professor Associado da Universidade de Paris I (Panthéon- Sorbonne) e Professor Visitante da Universidade do Texas (EUA). BIBLIOGRAFIA 36 bilhões de dólares à Daimler, em 1998, que a vendeu à Cerberus por 7,452 bilhões de dólares (Cf. Méier 2004:205 e Pena Baruja 2000). 11. A pesquisa de Hofstede, denominada Projeto Hermes, analisou, entre 1968 e 1972, o comportamento de 116.000 funcionários de 72 subsidiárias da IBM localizadas em mais de 50 países. 12. Eugênio Carvalhal fez profundas pesquisas sobre os diferentes estilos do negociador bra- sileiro (carioca, catarinense etc.) que deram lugar a várias publicações (Carvalhal 2001a, 2001b, s.d., 2002), Ver, também, Saner 2002. 13.Vários dos livros mencionados neste artigo tratamdeste tema comprofundidade: Gauthey e Xardel 1990; Meier 2004; Thomas e Inkson 2006; Moran, Harris e Stripp 1996. pertencimentoe a vontadede continuar identifi- cado como grupo. Não se deve confundir esse conceito como de ‘nacionalidade’ nemcomo de ‘comunidade lingüística’. Como se observa, esse conceito não coincide totalmente com a realidade brasileira sobre procedências étnicas, acima descrita. Trata-se, neste caso, de grupos originários de diversos países, mas que compartilham um mesmo território e uma mesma estrutura estatal, bem como valores, símbolos, idioma e comportamen- tos do país que habitam. 6. Meier (2004:13) propõe onze itens que permitiriam descrever uma cultura de em- presa a partir de critérios observáveis nas organizações estudadas. Eles são: a história, a área de atuação, os valores dominantes, as preferências em matéria de estratégia de desenvolvimento, a posição sobre o meio ambiente, os elementos de identificação e de pertencimento, o tipo de estrutura, o processo decisório, o estilo de gerência e as fontes do poder, a política de recursos hu- manos, e o comportamento e as atitudes. 7. Marie-Dominique Perrot (Le retour...1998: 168) prefere denominar de “sociocentrismo” a esse comportamento porque, segundo ela, o termo “etnocentrismo”, se bem que consa- grado pelas ciências sociais, remete à noção de “etnia” que, além de não ser um conceito claro, exclui referências mais freqüentes de deformação cognitiva, como classe, gênero, religião, geração etc. 8. “Aconseqüênciapermanentedanecessidade de distanciamento é a pressa em fortificar seu territóriode intimidade e solidariedade e a olhar para os profanos com uma fanática ‘superesti- mação de pequenas diferenças’ entre familiares e estrangeiros” (Erikson 1972:132). 9. Erikson denomina esse comportamento como “identidade negativa”. Segundo o autor, a assunção pelo dominado da sua identidade negativa tem uma função social evidente: a de justificar a dominação. Pablo Neruda re- trata comdureza este comportamento, quando afirma que “as absurdas pretensões ‘racistas’ de algumas nações sul-americanas, elas também produtos de múltiplos cruzamentos e mestiça- gens, é uma doença de tipo colonial. Querem montar um palco onde uns quantos esnobes escrupulosamentebrancos oubranqueados, ap- resentam-se emsociedade gesticulandoperante os arianos puros ou os turistas sofisticados”. Neruda, Pablo. Confiesoque he vivido (9a. ed.). México. Seix Barral, 1979, p.229. 10. Em maio de 2007 foi anunciada a dis- solução da DaimlerChrysler AG e a venda da Chrysler para o fundo de investimentos Cerberus Capital Management, em vistas da não-realização das sinergias previstas na época da fusão. A empresa mudou seu nome para Daimler AG. A Chrysler custou
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