Revista da ESPM - MAR-ABR_2008

Turismo, lazer e gastronomia 117 MARÇO / ABRIL DE 2008 – R E V I S T A D A E S P M Ð as várias regiões do Estado.Vou pedir o apoiodoToni e doConventionBureau, pois, namedida emque trazemos opú- blicodo interior paraofinal de semana, para ver anossa “Broadway”, conhecer nossa gastronomia, a arte, os negócios da capital, por exemplo, se ele está no domingo à tarde, em São Paulo, e for para a região de Campos do Jordão, vai encontrar hotelaria com ocupação perto do zero. Ele pode ficar dois dias, descer para Ubatuba, fazer o circuito, chegar ao Guarujá, Santos, parar no ABC para visitar, e retorna a São Paulo na sexta-feira, para compras, para lazer, espetáculos e gastronomia, tudo como maior conforto. GRACIOSO – Que tipo de turista faria um programa como este, in- terno ou externo? NELSON – Turistas brasileiros. Nós vamos divulgar no Brasil inteiro, em todos os Estados, para que venham fazer os cinco roteiros na contramão, para se poder oferecer o produto barato a preço barato. E vamos levar o público da capital, evidentemente, a conhecer melhor o interior. Vamos trazer o público do interior, fazer um tipode roteirodiferente, de quinta-feira a domingo. Isso vale até para se pensar empromover alguma coisa aérea, para oNorte, outro pacote para oNordeste, outro para o Sul. Isso é criatividade dos operadores, dos agentes deviagemedo ConventionBureau...QuantosConven- tions Bureaus nós temos no Brasil? TONI – Setenta. NELSON – Quer dizer, os Conventions Bureaus sãosempreparceirosempoten- cial – e essas são situações de criativi- dade.Quandonós, em1997, lançamos o “Volta aoMundo da Gastronomia na Cidadede SãoPaulo”, focávamos nesse livro que a cidade tinha naquela época uma comida típica de 45 países. Hoje são 55. Nós lançamos recentemente “Brasil Turismo Gastronômico” com 365 receitas da culinária brasileira, elaboradas com produtos do Norte ao Suldopaís.Eisumnovoprodutodeturis- mo nacional. Nós falamos também de turismo de saúde, saúde para a melhor idade, turismoparaportadoresdeneces- sidades especiais. Precisamos preparar a nossa hotelaria para essa condição de acessibilidade, equipamentos próprios. Então eu acho que essa coisa de se falar em profissionalização, capacitação, gestão moderna – para o que a ESPM oferece neste debate esplêndido – podemos ter os cursos presenciais aqui, os cursos à distância - acho que dá para se fazer algo rapida- mente, para resgatar, em uma década, 50 anos de atraso. Renovo a minha solicitação – do sistema CNTur/Abresi –paraque tudoquefizermos e falarmos seja focado para cinco subprodutos para as cinco regiões brasileiras. Que a nossa visão seja: de 185 milhões, nós queremos100milhões...Nósqueremos imposto único. Nós queremos taxa máxima de 1% nos cartões de crédito e refeições convênio. Nós queremos que o setor da gastronomia tenha essa taxa do alimento preparado igual à do alimento in natura, porque hoje não há o que diferenciar. GRACIOSO – Você tem toda a razão. Noventa e cinco por cento de todas as refeições fora não são em restaurantes de luxo; são em restaurantes que cobram até R$ 8 ou R$ 10, no máximo. NELSON –Masmesmoosdeluxo;entre ode luxoeorestaurantepopular, nãohá o que diferenciar, porque o ser humano é uma máquina que, se não faz uma refeição, a cada oito horas, pára – seja rico ou pobre. E dentro da arrecadação “PARA O TURISMO SÓ TINHA VERBA PARA FAZER BOATO...”

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