Revista da ESPM - MAR-ABR_2008

Orivaldo O. Gallasso M A I O / J U N H O D E 2 0 0 6 – REVISTA DA ESPM ES PM LAZER, TURISMO E GASTRONOMIA NO MERCADO DE LUXO. BEM-VINDO A BORDO ISMAEL ROCHA, FERNANDA PORTUGAL GOUVÊA, STEPHAN DUAILIBI YOUNES pág. 68 O mercado de luxo vem atraindo a atenção dos profissionais de mar- keting. E isso se dá por uma razão muito simples: a força de suas mar- cas. Marcas que surpreendem, que inovam, que inventam e reinventam. Empresas que competem em ima- ginação, inspiração, inventividade e iniciativa. Labels exclusivos que integram sentidos e usam a emoção como grande diferencial de marca. O artigo apresenta um olhar sobre as marcas de luxo nos segmentos de lazer, turismo e gastronomia e convida para uma reflexão sobre a intrigante relação preço X valor no ambiente do hiperconsumo. COMO TRANSFORMAR GESTÃO ESTRATÉGICA DA COMUNICAÇÃOEMDIFERENCIAL NO SETOR DE TURISMO KATIA MARTINS VALENTE pág. 82 Neste contexto, podemos afirmar que a atividade turismo é um dos grandes cartões de visita do nosso país e ne- cessita ser trabalhada por meio das diferentes arenas da comunicação que são utilizadas no planejamento e nas práticas de uma criteriosa gestão estratégica da comunicação. Enfatizo a real importância deste processo que precisa gerenciar e lidar com diferentes ferramentas de comunicação como a ferramenta de Relações Públicas, que tem por objetivo proteger e promover a imagem de marca Brasil, por meio de atividades como: assessoria de imprensa, eventos, patrocínios, shows e megaeventos, no sentido de mostrar um Brasil como uma opção e ampla gama de destinos turísticos, que são seguros, com infra-estrutura adequada e com valores convidativos. A GESTÃO DO MARKETING E DAS FINANÇAS NO SETOR DE ENTRETENIMENTO ANDRÉAS BELCK, ISMAEL ROCHA pág. 98 O artigo apresenta os resultados obti- dos por pesquisa realizada pelo NPMF (Núcleo de Pesquisa de Marketing e Finanças) da ESPM junto a empresas da indústria do entretenimento. Na pesquisa são identificadas e analisa- das as práticas de marketing e finanças adotadas e práticas inovadoras se- gundo a visão dos profissionais. Na área de Marketing, a pesquisa demonstra, entre outros fatores, a inexistência de padrão, a concentração nas estratégias de curto prazo, a baixa utilização de modelos de análises e definições estratégicas, e o foco nas atividades ligadas à comunicação. Na área Financeira, a pesquisa demons- tra o predomínio do planejamento de custos e despesas na elaboração da previsão orçamentária, a baixa utilização de ferramentas e modelos analíticos na previsão orçamentária, o baixo retorno da gestão financeira e a baixa produção de indicadores para medidas de desempenho por parte dos sistemas gerenciais. As práticas apontadas como inovado- ras estão relacionadas ao marketing de experiência, novos formatos de comunicação e comércio eletrônico, ações BTL (below-the-line), ações de Responsabilidade Social e elaboração orçamentária integrada. AS ESTRUTURAS E GEORGE SMITH HERMANO ROBERTO THIRY-CHERQUES pág. 130 As estruturas são modelos mentais. São idéias ou entendimentos. Não pertencem ao campo da realidade. Para alguns, são simplificações que operamos para tornar o mundo in- teligível. Para os partidários do es- truturalismo, são explicações. São leituras. Permitem ver a realidade que está por trás das aparências. O autor trabalha essas idéias através do relato de uma descoberta de George Smith, em novembro de 1872, trabalhando na decifração das tábuas escritas em caracteres cuneiformes sobre a epopéia de Gilgamesh. Na epopéia e na biografia de George Smith as estruturas se sucedem e se entrelaçam. Seguindo os elementos e as relações que unem Smith à Gilgamesh, vemos o desconhecimento, a inexistência de informações, refletidos em uma estru- tura milenar. No texto cuneiforme e na sua tradução, vemos os elementos relacionais em uma síntese inteligível, que denominamos de linguagem. Poderíamos ver outras relações, outros conteúdos. O estruturalismo é cati- vante. Dota-nos de infinitas possibili- dades. Para onde quer que olhemos, de qualquer ângulo que analisemos, sejam epopéias sejam fatos, enxerga- mos constantes, e variáveis, elementos e relações. Talvez isto ocorra porque a realidade é assim mesmo. Talvez porque vejamos unicamente aquilo que a nossa razão é capaz de aceitar. Jamais poderemos ter certeza. 143 MARÇO / ABRIL DE 20 8 – R I S T D A E S P M

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