Revista da ESPM - MAR-ABR_2008

92 R E V I S T A D A E S P M – MARÇO / ABRIL DE 2008 Feira nada, mídia presencial urbanização. “É um fenômeno mun- dial que também se manifesta no Brasil”, diz Corrêa, lembrando que o setor de alimentação fora do lar – bares, restaurantes, catering , hotéis e outros – já representa 27% do output da indústria processadora de alimentos do Brasil. “Ou seja: 27% do que a indústria de alimentação e bebidas produz no país é distribuído para alimentação fora do lar”, diz ele, que também prevê: “E vai chegar a 50% brevemente”. Atenta a essa correria para alimentar conve- nientemente a família – e Corrêa salienta ainda que, sob a responsabi- lidade feminina, a in- dústria se modernizou e passou a oferecer novas opções. “Os supermer- cados hoje não têm mais o formato tradicional; são grandes rotisserias, que é o que pede a demanda; a explosão e reformu- lação das padarias no Brasil também é uma coisa de louco”, diz. Ele exemplifica que, antiga- mente, comprava-se um pãozinho e ia-se para casa. “Hoje, continuamos comprando o pãozi- nho, mas dispomos de uma série de outros produtos e serviços, inclusive de um ambiente de convivência.” FERRAMENTA DE MARKETING E é com esse olhar no futuro que Corrêa garante ser possível ante- cipar tendências e usar as feiras ou mídias presenciais como uma ferramenta de marketing poderosa, seja para alavancar os negócios, seja como uma arena de comuni- cação para o setor de alimentos e bebidas. Ele chama a tenção para a importância do Brasil no contexto internacional. “No cenário mundial existem grandes corporações, como Reed Exhibitions e Nilsen, que são conglomerados importantes, res- É possível antecipar tendências e usar as feiras ou mídias presenciais como uma fer- ramenta de marketing poderosa, seja para alavancar os negócios, seja como uma arena de comunicação para o setor de alimentos e bebidas.

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