Maurício
Turra
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M A R Ç O
/
A B R I L
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
supermercado. Enquantoaclasse
A/Baumentoude7,7para9vezes
aomês, aclasseCde8,4para9,7e
asclassesD/Ede9para10,3
embora tenhahavidouma
diminuiçãodo ticketmédioem
tornode6%, aomesmo tempoem
queo tempomédiodepermanência
diminuiuem30minutos.
O aumento do número de compras
teve como principal impacto a
ampliação do número de estabele-
cimentos visitados e os critérios para
a sua seleção. Atualmente, 72% da
classeD e 63% da classeC vão a pé
realizar suas compras, e 55% destes
preferem adquirir seus produtos em
mercadosdavizinhança.Quandovão
ao supermercado, privilegiam os que
possuem área infantil, pois levam
filhos, eencaramacompracomoum
momento de lazer.
JáosconsumidoresdaclasseAB fazem
suas compras com carro e preferem
supermercados que privilegiam fácil
acesso e amplo estacionamento.
Mesmo para este público a proxi-
midade representa o segundo quesito
mais importante na escolha pelo
estabelecimento com 55%.
Essa mudança explica por que
mesmo o varejo alimentar tendo
vivido um momento de concen-
tração, vemapresentandoquedaem
sua participação. Padarias, mini-
mercados, mercearias, bares e
farmácias, juntas, são responsáveis,
segundo dados da ACNielsen, por
37,1%departicipaçãono setor, três
pontos percentuais acima do regis-
trado há três anos e a freqüência
mensal de compras saltou de 5,4
vezes/mês em 2001, para 12,4 em
2005, muito superior ao experi-
mentado pelos supermercados. Os
pequenos estabelecimentos, com-
preendendo auto-serviço até 250
metros e o varejo tradicional,
cresceu sua participação de 19,3%
em 2002 para 32,4% em 2004 na
venda de produtos alimentares.
OEstudodoConsumidor 2005da
ACNielsendemonstra que60%dos
consumidoresescolhemoestabe-
JáosconsumidoresdaclasseAB fazemsuascomprascomcarroepreferemsupermercadosqueprivilegiam
fácilacessoeamploestacionamento.
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