Capa2.indd

26 R E V I S T A D A E S P M – SETEMBRO / OUTUBRO DE 2008 Do Templo da moda ao Fashion Week PONTO-DE-VENDA O ponto-de-venda dispensava qualquer ação complementar e, já dissemos, não era necessário levar o consumidor até a loja.ACasa Raunier, por exemplo, deslumbrava o cliente com os seus três andares, 2.400 m 2 , decorados com vitrines de mogno e vidro e manequins por toda a loja exibindo as últimas novidades do mundo.ATorre Eiffel, por sua vez, cujo slogan era “casa especial de artigos para homens emeninos”, orgulhava-se de seus quatro pavimentos comvaran- das de ferro, finos tapetes persas para recepcionar a sua sofisticada freguesia, lustres de cristal, espelhos majestosos e dezenas de manequins de adultos, adolescentes e crianças alinhados em volta de vitrines e balcões. Nesse contexto de ponto-de-venda sofisticado nada superava Ao Parc Royal, com suas 140 janelas, 48 vitri- nes para a rua, ocupando todo um quarteirão, no Largo de São Francisco, estabelecimento freqüentado pessoal- mente pelo Presidente da República. No Parc Royal as senhoras passavama tarde percorrendo as diferentes seções e usufruindo do conforto do chá das DESTAQUEPARAOPONTO-DE-VENDANESTE CARTÃO POSTAL DISTRIBUÍDO PELA TORRE EIFFEL,ONOMEDOESTABELECIMENTOUMA REFERÊNCIAÀMODAPARISIENSE. INÍCIODO SÉCULO XX. SOBRECAPA DE JORNAL É HOJE NOVIDADE, MAS EM 1913 ERA A CAPA, MESMO, QUE O ANUN- CIANTE ADQUIRIA. O MAPPIN CONVENCEU O OESP A VENDER A CAPA PARA DIVULGAR A ABER- TURA DE SUA LOJA PAULISTA. REFERÊNCIA DO PRODUTO E PREÇO NESTE ANÚNCIO DO PARC ROYAL, “O TEMPLO DA MODA”, QUE OSTENTAVA 48 VITRINES DECORADAS PARA SEDUZIR A FREGUESIA.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDQ1MTcx