Revista da ESPM

Sonhos , fantasia e tilintar de registradoras PARA ASSINAR, LIGUE: (0XX11) 5085-4508 OU MANDE UM FAX PARA: (0XX11) 5085-4646 - SITE: WWW.ESPM.BR C onselho editorial Francisco Gracioso – Presidente Alexandre Gracioso Hiran Castello Branco J. Roberto Whitaker Penteado MTB n o 178/01/93 Thomaz Souto Corrêa C oordenação E ditorial Lúcia Maria de Souza P rojeto G ráfico e E dição Miriam Duenhas C omercial José Mauricio Pires Alves Tel.: (11) 5085-6686 e-mail: jose.alves@espm.br C apa Haus + Packing Design R evisão Anselmo Teixeira de Vasconcelos Antonio Carlos Moreira R edação Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 São Paulo – SP – CEP 04018-010 Tel.: (11) 5085-4508 Fax: (11) 5085-4646 e-mail: revista@espm.br I mpressão Editora Referência Rua François Coty, 228 CEP 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766 Fax: (11) 2065-0721 e-mail: grafica@editorareferencia.com.br D istribuidor E xclusivo Fernando Chinaglia Distribuidora S/A R evista da ESPM – uma publicação bimestral da Escola Superior de Pro- paganda e Marketing. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores. Professores, pesquisadores, consul- tores e executivos são convidados a apresentarem matérias sobre suas especialidades, que venham a contri- buir para o aperfeiçoamento da teoria e da prática nos campos da adminis- tração em geral, do marketing e das comunicações.Informações sobre as formas e condições, favor entrar em contato coma coordenadora editorial. P uando os shopping centers chegaram ao Brasil, já traziam a longa experiência acumulada nos Estados Unidos, onde o shopping center surgiu muito antes. Mas havia uma diferença sutil entre os deles e os nossos, pois, nos Estados Unidos, os shopping centers sempre foram mais utilitários, com concepção e decoração mais simples.Ainda hoje, os shoppings americanos são vistos essencialmente como centros de compras, com poucas opçõesde lazer.Emnossopaís,graçasaumaconjugaçãode fatores,os shopping centers surgiramdesdeo início como catedrais do consumo,misturando sonho, fantasia e o lado prático do consumo. Para os quinzemilhões de brasileiros que lotamtodas as semanas os nossos shoppings, eles aparecemcomo umamescla de sonho e realidade, onde tudo pode acontecer.As vitrines das lojas elegantes, os corredores comefeitosdramáticosdedecoração,aspessoasbemvestidasque seacotovelam,tudodestoada realidade cinzentadenossas ruas.Aspessoas vão aosshoppingcentersparacomprar,masvãotambémparaencontrarpessoas,ver coisas bonitas e informar-se sobre o que há de novo na moda e nas tendências de consumo. É uma verdadeira catarse coletiva que os homens de marketing dos shoppings já aprenderam a transformar em impulso de compra. Outra diferença entre os nossos shopping centers e os de outros países é que aqui eles surgiram por obra e graça das grandes incorporadoras imobiliárias e ainda hoje trazema suamarca.De certa forma, o retorno sobre o capital inves- tido é calculado commétodos e critérios do setor imobiliário e isto contribuiu no início para afastar o grande varejo. Só mais recentemente essa estranheza foi rompida, mas, mesmo agora, cerca de 60% das lojas de shopping centers são franquias, enquanto nas lojas de rua elas quase não existem. Isso mostra que os nossos shopping centers estão ainda definindo os seus rumos e não se pode prever com exatidão como eles serão no futuro. Neste exato momento discute-se, por exemplo, a questão dos shopping centers destinados às classes de menor poder aquisitivo, as unidades de vizinhança, a tendência à especia- lização e os shopping centers nas cidades importantes do interior do país.Nos próximos anos, assistiremos a um grande aumento do número de shopping centers, mesmo que isso nos custe um pouco da magia que ainda os cerca. FRANCISCO GRACIOSO Presidente do Conselho Editorial Q

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