Revista da ESPM_JAN-FEV-2012

R e v i s t a d a E S P M – j a n e i r o / f e v e r e i r o d e 2 0 1 2 54 P or J orge L orenzo V alenzuela M ontecinos ASSUNTO em pauta o o momento em que os homens foram expulsosdoparaíso,Deusdecidiupelo afastamento, perdeu sua identidadede Pai-Criador, sua serventia foi questionada, deci- diu pelo seu silêncio e isolamento, consequente- mente, sua morte perante os homens. Os homens foram condenados à liberdade sem escolha. Começamos nosso longo percurso na constituição de um estado de natureza, onde se instaura o medo que nunca mais largará os homens. Uma das formas de sair do império do medo foi estabelecer o contrato social, como Deus faltou à chamada Desde os pr imórdios da hi s- tór i a , o homem tem o l hado pa ra o céu à procura de respostas , debatendo ent re o di v ino e o profano, mui tas veze s sent i ndo-se ó r f ão , até os d i as de hoj e. N forma de organizar-se e enfrentar o desconhe- cido. Conseguimos estabelecer a sociedade civil, norteadapela lei como formadeorganizar nossos costumes e hábitos. Apossibilidade de conhecer o porvir não é dese- jável nem para o indivíduo nem para a humani- dade. Sepudéssemos apresentar paraumhomem o dia de sua morte, esta não o surpreenderia, e assim voltaríamos ao famoso “Mito de Sísifo”, no qual anunciam sua finitude com o envio da morte em pessoa a buscá-lo, mas este a seduz; e engana a morte , o que acarreta grande discussão

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