Revista da ESPM JAN-FEV_2007

104 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2007 Mesa- Redonda de que estamos falando. E quando se fala de transcendência, acho que te- mos de olhar a essência – ou seja, tudo conceitua-se a partir do ser humano, que constitui as organizações. E que se pergunta: “Com tantas empresas para trabalhar, tantos negócios a que me posso dedicar, tantos grupos onde posso atuar, estou aqui e agora neste grupo ou nesta empresa. O que sig- nifica isso para mim?” É interessante observar que, quando essas questões começam a ser levadas para dentro das organizações, aparece a essência da empresa. Não há livros que falam da “organização viva”? A sabedoria antiga diz que Deus é tão grande que se pode fazer do mal o bem. Que valores motivam um executivo jovem que quer mais dinheiro, e que valores motivam o executivo na faixa de seus 55 a 60 anos? Será que são os mesmos? Como trabalhar com essa diversidade de pessoas, em diversos estágios de vida, numa organização, e – ao mesmo tempo – preservar essa qualidade espiri- tual? E convém não esquecer que a empresa também passa por fases de desenvolvimento: uma empresa que está nascendo quer se desenvolver, gerar lucro, porque o lucro é oxi- gênio e, sem ele, ela não sobrevive. Mas a pergunta permanece: “Estou “ESTÃO COLOCANDO O DEDO NO OCEANO, AO TESTAR A ÁGUA.” “TEMOS DE NOS PREOCUPAR PARA NÃO CAIR NESSA ARMADILHA.”

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