Revista da ESPM JAN-FEV_2007
Case-study 48 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2007 Fundada há mais de 40 anos e tendo como principal acionista a família Spallicci, a APSEN vem apresentando um crescimento espantoso em todos os sentidos. No próximo ano, aAPSENvai se aven- turar no setor de exportações. A com- panhia acaba de firmar um contrato comaMega Farma, uma farmacêutica sob a direção do grupo Roemmers, um dos quatro maiores do setor na América Latina, comsede noUruguai. O acordo visa à distribuição de uma pomada indicada para o tratamento da fimose em 16 países latino-ameri- canos, segundo informou o gerente de desenvolvimento de novos negócios da empresa, Eduardo Sterza em artigo publicado na Gazeta Mercantil 1 . Este produto, desenvolvidopelaAPSENem parceria com a Unicamp e lançado no Brasil em 2003, evita, em cerca de 90% dos casos, a cirurgia da fimose. A empresa está avaliando outros negócios com esse medicamento com companhias da Ásia e Europa. A APSEN também avalia a possibilidade de exportar outros produtos de seu portfólio. A APSEN utiliza uma estratégia de negócio singular entre as farmacêuti- cas nacionais. Segundo Carlos Paris, superintendente da empresa, aAPSEN busca ativamente novos parceiros que tenham desenvolvido novos medica- mentos, baseados empesquisas éticas, sérias e idôneas e, se possível, protegi- dos por patente, no país.“Nosso pes- soal técnico temumtrabalho forte para encontrar novos produtos e analisar se eles são interessantes ounão, emvários aspectos: se, em termos médicos, eles agregam valor ao tratamento; se, em termos de mercado, eles são viáveis e se, em termos regulatório, é possível registrar o produto segundo a nossa legislação”, explica Paris. Segundo o artigo da GazetaMercantil , “no total a APSEN irá acrescentar ao seu portfólio sete novos medicamen- tos licenciados com exclusividade de cinco laboratórios, como o suíço OM Pharma e o norte-americano Wyeth. (...) A expectativa é a de que os novos negócios gerem um fatura- mento de US$ 50 milhões, em cinco anos, estima Sterza, acrescentando que essa previsão é relativa apenas aos contratos já firmados. Os acor- dos vão elevar, substancialmente, o faturamento da APSEN, que já cresce em média 25% ao ano desde 1999, quando a companhia decidiu ampliar o portfólio, apostando em nichos de mercado e lançando cerca de quatro novos produtos por ano (...) Em 2005, as vendas do laboratório somaram R$ 127 milhões e a previsão é de R$ 160 milhões este ano, segundo o Diretor administrativo e financeiro da APSEN, João Schlickmann Neto 2 . Para atender a todo esse crescimento, a APSEN tem investido constantemente na ampliação de sua estrutura física, localizada na capital paulista. Até o
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