Revista da ESPM JAN-FEV_2007

29 JANEIRO / FEVEREIRO DE 2007 – R E V I S T A D A E S P M Celso Nucci dentro de uma instituição de negóci- os. As modas de gestão empresarial se sucederam ao longo do tempo e uma substitui a outra; a mais nova sempre faz a felicidade financeira das consultorias que as vendem aos empresários como se fossem soluções mágicas Hoje já existem empresários consci- entes de que uma empresa de sucesso precisa, necessariamente, ser feita por pessoas felizes, por fun- cionários que passem seu tempo no trabalho, sentindo o mesmo prazer que sentiriam em horas de lazer ou em seus lares. Empresas têm desbra- vado caminhos para criar ambientes bons para os seres humanos que ali se reúnem, diariamente. Frutos dessa busca existem hoje disputados concursos que indicam quais são as melhores companhias para se trabalhar, segundo a opinião dos funcionários. Ou seja, quais são as companhias em que os fun- cionários se sentem mais felizes no trabalho. Um dia o presidente de uma grande companhia brasileira comentava comigo, com muito desagrado, A idéia básica do mundo empre- sarial ocidental é atingir eficiência, desempenho e eficácia. Esses obje- tivos têm sido buscados por meio de práticas gerenciais, na sua maioria, duras e materialistas. Práticas que consagram a separatividade filosó- fica entre matéria e espírito. Os resultados são muito duvidosos, haja vista as empresas precisarem cada vez mais de auxílios externos para melhorar suas condições internas. Do ponto de vista das pessoas que fazem essas companhias, as empre- sas se dividem em dois tipos: aque- las em que as pessoas são felizes e outras onde as pessoas são infelizes. É nesses ambientes em que mora a infelicidade que surgem os maiores obstáculos ao desenvolvimento empresarial. Os profissionais que se dedicam a pensar a gestão das empresas tentaram e continuam tentando, ao longo das últimas quatro décadas, buscar soluções para uma gestão empresarial ideal, a que construiria o sonhado mundo feliz e lucrativo

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