Revista da ESPM JAN-FEV_2007
        
 30 R E V I S T A D A E S P M – JANEIRO / FEVEREIRO DE 2007 O espírito da (nas) empresas o fato de sua empresa nunca ter sido sequer mencionada nesses certames. Eu conhecia bem sua empresa e disse a ele que não ficava surpreso com aquele resultado, pois achava que havia um baixíssimo grau de solidariedade entre seus funcionários. Esse era, para mim, apenas um pequeno sinal de que as pessoas ali não eram felizes e que não iriam eleger, tão cedo, aquela empresa como o melhor lugar para se trabalhar. Penso que as empresas em que as pessoas se sentem mais felizes são aquelasquetêmumgraudeconsciência mais elevado. Perdoem-me a licença de criar aqui uma “consciência empre- sarial”.Não interessaagora saber seesse estado que eu chamo de consciência empresarial é gerado pela consciência individual de uma pessoa, geralmente o líder máximo, ou de um grupo de pessoas sintonizadas com o objetivo de realizar a gestão empresarial como uma questão de consciência. Mas a tradição empresarial brasileira, pelo menos a construída nas três ou quatro últimas décadas, é baseada na dureza, num comportamento que parece descartar a evolução da consciência e cultivar a rigidez materialista do puro desenvolvi- mento tecnológico. Empresas com grau de consciência mais elevado são necessárias nessa quadra do desenvolvimento huma- no. No século XXI, o desenvolvi- mento da consciência, no âmbito empresarial, torna-se cada vez mais um instrumento indispensável para a própria viabilidade das empresas em ummundo em intensa mutação. Há movimentos fortes nessa direção que começam a se fazer presentes emmuitas companhias. O que se re- solveu chamar de responsabilidade social é de longe o mais presente, embora muitas incursões de empre- sas nessa área estejam funcionando mais como uma moda de gestão, como algo que permite à empresa não ficar para trás – todos estão fazendo; vamos fazer também – a estar atualizada com a prática de uma postura politicamente correta. O QUE ERA CONSIDERADO SONHO TORNA-SE NECESSIDADE VITAL Mas a tradição empresa- rial brasileira, pelo menos a construída nas três ou quatro últimas décadas, é baseada na dureza, num comportamento que parece descartar a evo- lução da consciência e cultivar a rigidez mate- rialista do puro desen- volvimento tecnológico. F Penso que as empresas em que as pessoas se sentem mais felizes são aquelas que têm um grau de consciência mais elevado. F
        
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