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8 julho | agosto | setembro 2015 tudo em dia carlos eduardo lins da silva Nativos digitais apontam o rumo móvel o que a tv foi para a geração baby boom (quem nasceu de 1945 a 1964), as mídias sociais são para a geração mil- lennial (os nascidos entre 1981 e 1996). Ou seja: os jovens atuais consomem notícias majoritariamente por meio de Facebook e Twitter, enquanto seus pais e avós o fizeram via televisão. Essa é a conclusão mais contundente da mais recente pesquisa conduzida pelo PewResearchCenter, divulgada em junho deste ano, a respeito de como os millennials se informam sobre assuntos políticos além de fontes inter- pessoais (familiares e amigos). Oestudo foi feitonosEstadosUnidos.Maspode-seaceitá- -lo aomenos como tendência para oBrasil, onde, conforme váriasoutraspesquisas, os jovenspassammais tempoconec- tados às mídias sociais do que em qualquer outro país. Quase dois terços (61%) dos americanos entre 18 e 33 anos em 2014 (quando a pesquisa foi feita) disseram que sua fonte principal sobre temas de política e governo são Twitter e Facebook. Já 61% dos americanos entre 50 e 69 anos disseram que a TV era onde eles preferencialmente buscavam esse tipo de notícia. As duasmídias sociais são usadas demodo ligeiramente distinto, embora ambas tenham penetração quase idên- tica entre os jovens (63% dizem usar as duas como fonte de informação jornalística). Pelo Facebook, as pessoas tendem a postar e respon- der mais sobre os assuntos a respeito dos quais leem; pelo Twitter, elas basicamente seguem os veículos jornalísti- cos de sua preferência, e se manifestam menos. O Twitter também é preferido por aqueles que que- rem acompanhar o desenvolvimento dos fatos conforme vão ocorrendo. A hegemonia das mídias sociais é ainda mais completa A foto de adolescentes que, durante visita ao Rijksmuseum, em Amsterdã, estavam de olho no celular, e não nas obras de arte, se tornou viral Gijsbert van der Wal
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