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34 JANEIRO | JUNHO 2017 REVISTA DE JORNALISMO ESPM | CJR 35 A Revista de Jornalismo ESPM reuniu um time de primeira para apresentar alguns pontos de vista não apenas sobre a palavra do ano de 2016, segundo o Dicionário Oxford – pós-verdade –, mas principalmente sobre os caminhos para superar- mos essa encalacrada. São quatro artigos assinados por autores nacionais e dois americanos que ajudam a compreender o cenário um tanto sombrio e de perda de credibili- dade dos órgãos de imprensa e buscam levantar iniciativas para detectar e impedir a disseminação de fake news . A mentira digital, já disseram, temmil disfarces e cauda longa. Pode causar estragos e desastres – é só perguntar a eleitores americanos e ingleses –, ainda mais se ganhar uma mãozinha dos algoritmos do Google e do Facebook. Dá pra fazer alguma coisa contra isso? O quê? Os textos aqui publicados lançam luz a essas ques- tões para ajudar o leitor a percorrer o rastro damaté- ria e não perder o lastro da verdade factual. Da pós-verdade ao risco da pós-imprensa SEIS ARTIGOS SOBRE A INDÚSTRIA DAS NOTÍCIAS FALSAS E SAÍDAS PARA ESSA BARBÁRIE CLAUDIO ROCHA E MARCOS MELLO/OFICINA TIPOGRÁFICA SÃO PAULO PÁGINA 36 MORTE E VIDA DA IMPRENSA Carlos Eduardo Lins da Silva aponta a saída para a crise de credibilidade PÁGINA 39 ANTES TARDE DO QUE NUNCA Nelson de Sá analisa ações para desmascarar conteúdo pra lá de duvidoso PÁGINA 42 UMA CHANCE PARA O OTIMISMO Marcelo Rech avalia iniciativas de apoio à apuração profissional PÁGINA 46 UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA Flavia Sekles escreve sobre a atuação do Google no seu sistema de busca PÁGINA 50 HAJA IMAGINAÇÃO! Jeff Israely descreve como a ficção pode ajudar a desvendar a realidade PÁGINA 52 MENTIRAS DEIXAM RASTROS Nausicaa Renner comenta um guia recém-lançado sobre inverdades divulgadas pelas redes