Revista da ESPM - JUL-AGO_2007

pelo globo, ultrapassando fronteiras geográficas e o b e d e c e n do a um imperativo: movimentar-se c om ex– trema velocidade e propagar-se i n– cessantemente, atingindo em cheio dois limites fundamentais. Claro, o leitor talvez concorde aqui c om a necessária discriminação estética, mas também ética, c o n– cernente às peculiaridades de cada um destes aparatos de enunciação visual, de características tão diver– sas. Igualmente relevantes são as diferenciações que se podem identi– ficar ao nos determos em suas espe– cíficas utilizações, em seus impactos sociais e culturais, bem c omo ao analisarmos os contextos em que são veiculadas as representações através deles produzidas ou nas condições mesmas de sua recepção. até mesmo involuntariamente, de um processo bastante singular e, segundo propomos, no mínimo in– trigante. Nele, não só praticamente qualquer coisa pode se transformar em representação (fotográfica, v i – deográfica, infográfica). Mais ainda, tudo que se transforma em represen– tação rapidamente pode se espalhar O primeiro desses limites é aquele que nos informa ou permite q u e» Contudo, ainda assim podemos parti– lhar de uma hipótese bastante central, não só no discurso de PaulVirilio, mas também em inúmeros estudos sobre a visualidade na cena pós-moderna. A idéia é basicamente a seguinte: pa r t i c u l a r i dades c on s i de r adas as "máquinas de visão" e as imagens tecnicamente mediadas respondem a uma lógica comum. E qual seria ela? Para desenvolver este raciocínio, per– mitam-me alguns comentários. Pessoas, acontecimentos, paisagens, amb os e s t a r i am t oma n do parte,

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