Revista da ESPM - JUL-AGO_2007
O nome Palais des Festivals et des Con– grès é referido assim, em francês, em qualquer língua: jamais li a tradução em um texto de revista americana, es– panhola, inglesa ou italiana. Imagino que seja assim em todo o mundo. Rara quem conhece e freqüenta algum dos 100 eventos anuais que se realizam no complexo de cinemas e auditórios, o nome em francês é uma marca, como a própria Côte d'Azur. Um desses eventos do Palais (assim lhe chamam os habituées) é o Cannes Lions Advertising Festival. Um evento que rende à cidade, durante os 9 dias de sua duração, 25 milhões de euros deixados por 11.000 delegados de 85 países e outros 10 milhões de euros, que entram diretamente no caixa do grupo EMAP, um conglomerado inglês de mídia e eventos, que recentemente adquiriu o Festival de Cannes por prováveis 50 milhões de euros. A citação das cifras milionárias (em euros) serve para dar a dimensão do que estamos falando em termos dos negócios gerados a partir da realização do Festival Cannes Lions, apenas na indústria do turismo e eventos. São incalculáveis os volumes de negócios gerados entre os diversos e maiores players das diversas arenas da comu- nicação presentes durante a semana do Festival, representados pelos seu principais CEO's e presidentes. Os foyers do Ralais, as mesas dos res- taurantes, os bares da orla, as cadeiras de praia e das piscinas dos hotéis, as salas fechadas de apartamentos aluga dos na orla da Croisette ou os decks dos iates ancorados, as incontáveis festas ou até a intimidade da sala de projeção, são os locais de conhecer pessoas e tratar de negócios. Durante uma semana, empresários da mídia, produtores e desenvolve do r es da internet, anun c i an t es
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