Revista da ESPM - JUL-AGO_2007

A última Agrishow (14 a edição) realizada em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, movimentou R$ 710 milhões, o que sig– nificou um crescimento de 4 2% sobre o ano anterior. Recebe um público de 140 mil visitantes. Em Luis Eduardo Magalhães, na Bahia, num parque de 200 hectares, mais de 26 mil pessoas passaram por essa versão baiana da Agrishow. Em LEM ocorreu uma inovação com a incorporação de leilões de pecuária na programação. Agrishow no semi-árido é outro sucesso. Trata-se da maior feira de agricultura familiar do Brasil. O evento realizado no Vale do São Francisco movimentou cerca de 60 municípios de cinco Estados nor– destinos com mais de 28 mil participantes. Bate-papos tecnológicos, grandes fóruns e espaço empresarial geraram negócios de até R$ 8 milhões. A EMBRAPA apre– sentou tecnologias que, transferidas para os agricultores, viabilizam a competitivi– dade do país no desafiador agronegócio globalizado. Agrishow Comigo, no centro-oeste bra– sileiro, reuniu produtores de regiões goianas como Santa Helena, Paraúna, Serranópolis, Caçu, Piracanjuba, Goiânia, Itumbiara, Morrinhos, Itarumã, Montevi– déu, Jataí, Quirinópolis, Jandaia, Edéia, Acreuna, Indiara, entre outras, além de cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. Duzentos e quinze exposi tores e mais de 41.000 pessoas visitaram o evento. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, ocorre o evento Agrishow Cerrado. Palestras, tec– nologia, participação de megaprodutores e da agricultura familiar fazem parte dest e espetáculo do agronegócio. O biodíese l foi um tema marcante na sua última edi– ção, que reuniu mais de 21 mil pessoas. Os pulverizadores, plantadeiras e máquinas agrícolas são as estrelas da festa. Os c ampos demon s t r a– tivos revelando o que há de mais avançado em adubação, controle fitossanitário e engenharia genética são as atrações. A arte no Agrishow é a qualidade de uma palestra, a capacidade de recepção do stand, o design de todo material de suporte e apo io p r omo c i o n a l. A arte num evento do tipo Ag r i s how existe para dar visibilidade aos aspectos invisíveis da tecnologia. Nas décadas de 70 e 80, as c om– p a n h i as do "antes da p o r t e i r a" destinavam uma parte substancial das suas verbas para a propaganda, p r op r i amen te dita. Ao l ongo do final da década de 80 e virada do século, c a da vez mais os recur– sos de ativação de marketing são consumidos pela participação em eventos, leilões, feiras e exposições. Cresceu a importância do database marketing, do marketing direto e da comunicação dirigida, bem c omo o one to one. Os produtores rurais se segmenta– ram em dezenas de nichos e fica p r a t i c amen te impossível calibrar uma mensagem única e uma cesta de mídias únicas para falar c om ta– manha diversidade. Por isso os dias de campo, as palestras, e os eventos próprios das empresas assumiram proporções imensas nas estratégias de relacionamento c om o homem do c ampo, a rede de revenda e os técnicos formadores de opinião. A Agroceres, por e x emp l o, ainda tem o top of mind nas pesquisas

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