Revista da ESPM - JUL-AGO_2007
superiores às que necessitamos para a vida, como energia. Esse espetáculo invisível é o que está por trás do serrado brasileiro, da ciên– cia e da tecnologia que desenham um show oculto que, para ganhar visibi– lidade, se serve da arte, do "show" e do outro espetáculo, com as cores das emoções e com a tradução simples de um racional sofisticado. O espetáculo que vemos é a tradução artística do espetáculo que não enxergamos tão facilmente assim. Na mídia, shows sensacionais foram criados e permanecem vencendo o tempo, como os suplementos de jornais, notadamente o Suplement o Agrícola do Estadão - 50 anos de vida; o G l o bo Rural de Humberto Pereira, que nascia com o comando negocial de um grande executivo no final dos anos 70 - Evandro do Carm o Guimarães; chegam aos nossos dias com a existência de canais inteiros dedicados ao meio rural, como Canal Rural, dentre outros. Revistas que per– manecem intocáveis, como A Granja, e as mais novas, segmentadas e belas na integração da ética com a estética noticiosa. E revistas que mudaram com o tempo, mas que marcaram um pioneirismo sensacional de show na imprensa como Chácaras e Quintais da Gessuli, e a renovada Agroanalisys, séria e bem feita da FGV. O Rádio, em todo país, ou nas capitais, como na Eldorado, do Grupo Estado, falando com uma elite econômica nacional, e outras populares, falando com apli- cadores de defensivos e funcionários do "chão das fazendas". Os canais dirigidos e um imenso espetáculo também interativo c om a internet e organizações c o mo Agência Estado, Safras e Mercados e outras. Agências de propaganda, especializadas ou não, mas sempre apa i xonadas q u a n do o tema é o espetáculo no agronegócio. E as insti– tuições acadêmicas, como a própria ESPM, pioneira no Brasil a trazer o marketing rural c omo uma cadeira do seu pós-graduação, pela sempre pioneira visão de Francisco Gracioso. Ensinávamos, sempre, a união da tecnologia com a arte para a sua visi– bilidade e adoção, bem como para o seu bom uso pelo produtor rural. Do movimento publicitário brasileiro, calculamos que 2 5% da verba da propaganda estejam alocados para o agronegócio, quando integramos e o visualizamos como uma cadeia produti– va que nasce na genética, no insumo, na máquina, passa pelo campo e chega à indústria de alimentos, bebidas, rações, fibras e o varejo e serviços destinados ao setor, já no meio urbano. Nas ações de marketing das empresas e entidades do "antes da porteira" das fazendas, buscando a c omun i– cação com o produtor rural, técnicas sofisticadas de marketing, incluindo pesquisas, estruturas de logística, distribuição, vendas, posicionamento de produtos, assistência técnica e comunicação são realizadas todos os dias no Brasil. Dessas ações, o espetáculo, os even– tos, as palestras as feiras e exposições, os dias de campo, a comunicação
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