Revista da ESPM - JUL-AGO-2011
R E V I S T A D A E S P M – julho / agosto de 2011 120 explicar como determinado negócio gera, se relaciona e captura valor no mercado. Ao longo dos últimos anos temos visto a proli- feração do modelo de negócios dos complexos cinematográficos (cinemas multiplex), acom- panhada da contínua redução das tradicionais salas de cinemas de rua. Em geral, o modelo de negócios dos cinemas de rua se propõe a atender o segmento do público consumidor de “longas” de arte, assumindo assim um claro posicionamento de nicho de mercado. Por outro lado, os complexos cinematográficos se voltam para atender ao público de massa, pautando a sua estratégia de exibição em torno dos blockbusters . Também se observa a adoção recentemente de inovações tecnológicas nos modelos de negócios do cinema, a saber: o padrão digital e o aparato de exibição e entretenimento 3D. O primeiro pode, por si só, viabilizar uma redução nos custos de reprodução (exibição) dos filmes, além de permitir o desenvolvimen- to de novos modelos de negócios centrados em uma prática de preço de bilheteria mais acessível, já que a tecnologia aumenta sobre- maneira as possibilidades de veiculação de publicidade segmentada durante as sessões, antes da exibição dos filmes. O segundo, no entanto, envolve pesados investimentos que encarecem os custos e até o momento o que se Elaboração do autor Complexos cinematográficos no Município do Rio de Janeiro
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