Revista da ESPM - JUL-AGO-2011

R E V I S T A D A E S P M – julho / agosto de 2011 26 2005 CLASSES A e B 26.421.172 CLASSE C 62.702.248 CLASSES D e E 92.936.688 2010 CLASSE C 101.651.803 CLASSES D e E 47.948.964 CLASSES A e B 42.195.088 Fonte: Cetelem BGN/Ipsos A FGV constatou ainda a expansão constante das classes de renda mais elevada, as A e B 1 . E a partir dessas informações, ao constatar- mos o que ocorreu com a renda da população brasileira no período 2005-2010, segundo pesquisa Cetelem BGN/Ipsos Public Affairs – Observador 2011, mais um aprendizado: a antiga pirâmide social deu lugar a um losango social. A classe C, agora “A Nova Classe Média”, passou de 62 milhões para 101 milhões de pessoas e as classes D e E diminuíram de 92 milhões para 47 milhões. Ver gráfico ao lado. E por que tanta atenção? Porque tem muito dinheiro circulando ou começando a circular nesse mercado de consumo. Em 2010, esta “nova classe média” gastou 864 bilhões de reais. As classes A e B juntas gastaram 909 bilhões de reais. Também cresceram a renda e a oferta de crédito (atualmente commudanças), mas compresença garantida em shopping centers (áreas de lazer como cinemas e praças de alimentação), mu- dando o ônibus pelo avião e até substituindo os itens da cesta básica do supermercado por carnes e cosméticos, antes artigos de luxo. Segundo o Data Popular, os gastos com mó- veis, eletrodomésticos e utensílios para o lar foram os que mais cresceram. E quem pensa que a “nova classe média” não está atenta ao movimento digital, deve conferir: o computa- dor está em 34% dos domicílios (em 2002 fazia parte apenas de 14% dos lares da classe C). Então, 101 milhões de consumidores trans- formou-se em um número de pessoas que qualquer empresa passa a considerar. Mas nem tudo são flores para quem quer entrar nesse novo mercado da “nova classe média”. A Casas Bahia aposta em uma sofisticada es- tratégia de benchmark em tecnologia da infor- mação do varejo emsua rede de lojas. As ins- talações do Centro de Tecnologia da empresa garantem sua operação por 24h, durante o ano inteiro, que é feita em tempo real por meio de um programa específico, desenvolvido especial- mente pela companhia.