Revista da ESPM - JUL-AGO-2011

julho / agosto de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 29 NOTAS 1. PRAHALAD, C.K. A riqueza na base da pirâmide: como erradicar a pobreza com o lucro. Porto Alegre : Bookman, 2005. 2. RICCIO, Rudá. Maior fenômeno sociológico do Brasil: a nova classe média. Disponível em: < http://www.escola- degoverno.org.br/artigos/209-nova-classe-media >. Acesso em 24 de junho de 2011. 3. Primeiros resultados definitivos do Censo 2010: po- pulação do Brasil é de 190.755.799 pessoas. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/ noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id_pagina=>.1>. Acesso em 24 de junho de 2011. 4. MATOS, Carolina e GIANINI, Flávia Gianini. As novas em- presas da nova classemédia . Disponível em: <http://www.isto- edinheiro.com.br/noticias/996_AS+NOVAS+EMPRESAS+DA +NOVA+CLASSE+MEDIA>. Acesso em 24 de junho de 2011. 5. MariaFernandaMalozzi,dopropmark.Disponívelem<http:// exame.abril.com.br/marketing/noticias/classe-c-impacta da-redes-sociais-601832>. Acesso em 24 de junho de 2011. mercadoentreà“novaclassemédia”,mas também entre a “sua” classe A, resolveu lançar uma nova marca, para atender especialmente o chamado “público-alvo C”. Com 120 itens de chocolate – entre tabletes, bombons e trufas, o diferencial é o preço. Na marca “mãe” uma trufa custa (pelo menos), três vezes mais que na marca “c”. A nova classe média e o mundo digital: a palavra dos especialistas As empresas precisam conhecer os hábitos desses usuários para poder traçar as suas estratégias de crescimento nesse segmento, segundo estudo The Stampede , realizado pela agência de marketing digital Razor- fish e pelo Terra. Ainda esse estudo revela que dos 28 milhões de lares brasileiros que possuem computadores, 63% são da classe C, enquanto 23% pertencem às classes A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009. Então como chegar a essa nova classe média? Na internet é mais fácil por meio das redes sociais. Pelo menos é o que dizem alguns especialistas do mercado. MSN, Orkut e You- Tube são os sites que essa camada da popula- ção mais visita quando está on-line, segundo Maria Fernanda Malozzi, do propmark. 5 Aindanessamatériaé citadaaPesquisadeMerca- do 2010 doGoogle, realizada pela TNS Research International, onde a classe C é mais impactada por uma informação postada pelo fabricante nas redes sociais (54%), do que os early users (43%). Já as opiniões dos amigos recebemmais atenção dos early users (49%), do que a classe C (45%). “A classe C é o grande motor do e-commerce brasileiro”, lembra Michel Lent, gerente-geral e vice-presidente de criação da Ogilvy. E uma dica que sempre vale apena escutar:“antes de começar a criar,mapeiema jornada digital do consumidor para definir quais canais serão trabalhados na internet”, aconselhaPauloSanna, vice-presidente de criação da Wunderman. ES PM E ainda mais uma dica muito importan- te para quem vai se comunicar com esse consumidor, uma vez que a maneira como a informação é passada também é fun- damental para o sucesso da campanha. “ Procuro ter o cuidado emsermaisdidático, deixar claros os benefícios do produto ou serviço. As mensagens têm de ser mais diretas porque eu parto do princípio de que o tempo de imersão [da classe C] é menor porque a maioria acessa de lan houses, do trabalhooude lugarespúblicos ”, explicaRaphaelVas- concellos, vice-presidentedaAgênciaClick Isobar. E então? Preparado para investir e se comuni- car com a nova classe média brasileira? Bom trabalho e boa sorte! Segundo o Núcleo de Varejo, da ESPM: um produto de marca pró- pria caracteriza-se por ser um produto vendido ou comercializado ex- clusivamente pela orga- nização, que detém o controle damarca e que, normalmente, não pos- sui unidade produtora. ALFREDO PASSOS Professor da ESPM, primeiro profissional da América Latina a ganhar o Prêmio SCIP Catalyst Award da Strategic and Competitive Intelligence Professionals – SCIP, EUA. Autor de 5 livros, sendo o mais recente: Homem no fogão e mulher na gestão.

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