Revista da ESPM - JUL-AGO-2011

julho / agosto de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 67 ADRIANO MALUF AMUI Especialização em Adm. Estrat. por Kellogg, especialização em Gov. Corporativa pelo IBGC e mestrado em Administração pela FGV. Diretor do INVENT®,da Esfera Gestão e Professor na ESPM. Atua em Vendas, Trade e Marketing. A Caixa lida com algumas ofer tas de mi­ crosseguros: o “Fácil Acidentes Pessoais”, “Fácil Residencial” e o Seguro Amparo, com prêmio anual entre R$ 30 e R$ 60. São vendidos nas agências da Caixa e em 18 mil correspondentes bancários e casas lotéricas. O Seguro Amparo cobre morte acidental, dá assistência funeral e três cestas básicas para a família, em caso de falecimento, além de dar direito aos segurados de participar de sorteios mensais. possam dar seus depoimentos, que servirão de base para a criação de peças publicitárias, ajudando na criação de awareness sobre os serviços ou na identificação por similaridade de perfis. Nesse sentido, vale a reflexão: será que o mecanismo das redes sociais não seria um veículo poderoso para estes serviços? “O céu é o limite...” São muitas, portanto, as possibilidades asso- ciadas ao emergente mercado de microsse- guros. Para se ter uma ideia, previsões do se- tor estimam que as várias modalidades que se enquadram no chamado microsseguro têm potencial para movimentar mais de R$ 4 bilhões/ano nos próximos 5 anos. Mas, para além das inúmeras possibilidades viabiliza- das pelo microsseguro, talvez a mais valiosa ainda seja a de que esse serviço representa um fator de estímulo à estabilidade financeira e emocional das populações de baixa renda. Num certo sentido, podemos dizer que há um binômio que estimula o crescimento: se, por um lado, o crédito e o microcrédito permitem ao trabalhador investir em suas atividades profissionais, aumentando sua renda e consumindo, o microsseguro surge como elemento que protege essas conquis- tas. Além disso, é esse serviço que contribui para mitigar os impactos que os pequenos sinistros individuais trazem para as famílias, as comunidades e para as conquistas que fizeram da classe C brasileira um mercado promissor, tanto para os consumidores quan- to para aqueles que lhes oferecem produtos e serviços de forma apropriada. ES PM Dimoza

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