Revista da ESPM - JUL-AGO-2011

julho / agosto de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 79 GISELA G. S. CASTRO Doutora em Comunicação e Cultura, docente do Prog. de Pós-Grad. Stricto Sensu em Co- municação e Práticas de Consumo da ESPM, São Paulo, diretora da Ass. Bras. de Pesq. em Cibercultura (ABCiber) e associada a redes internacionais de pesquisa. BACCEGA , Maria Aparecida. Reflexões sobre as relações Comunicação/Educação e Consumo . IN: BARBOSA , Marialva e MORAIS , Osvando J. de. (Orgs.). Comunicação, cultura e juventude . São Paulo: Intercom, 2010, p. 433-446. CANCLINI , Néstor García. “Consumo, acesso e socia- bilidade”. Comunicação, Mídia e Consumo . Revista do PPGCOM-ESPM. Vol. 6, n o 16, São Paulo: ESPM, 2009. Versão digital disponível em pdf no link http:// revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/ view/208/170 ______. Consumidores e Cidadãos . Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2005 CASTRO , Gisela G. S. e TONDATO , Marcia P. (Orgs.). Caleidoscópio midiático: o consumo pelo prisma da comunicação. São Paulo: RS Press, 2009. E-book disponível em http://ppgcom.espm.br/images/docs/ caleidoscopio_midiatico.pdf. FELINTO , Erick. Think different: estilos de vida digitais e a cibercultura como expressão cultural . IN: TRIVINHO , Eugênio (Org.). A cibercultura em transformação: poder, liberdade e sociabilidade em tempos de compartilhamento, nomadismo e mutação de direitos. Vol. 2 da Coleção ABCiber sobre cultura digital. São Paulo: ABCiber e Itaú Cultural, 2010, p. 39 – 47. E-book disponível em http://www.abciber. org/publicacoes/livro2 PONTE , Cristina. Jovens e internet: discutindo di- visões digitais . IN: BARBOSA , Marialva e MORAIS , Osvando J. de. (Orgs.). Comunicação, cultura e juventude . São Paulo: Intercom, 2010, p. 47-71. PRENSKY , Mark. Teaching digital natives: partnering for real learning . Londres: Sage, 2010. TAPSCOTT , Don. Growing up digital: how the net generation is changing the world . N. York: McGraw-Hill, 2008. BIBLIOGRAFIA a popularidade dos games e redes sociais como Tweeter, Facebook e Orkut, entre os brasileiros. Numa ambiência hipersaturada por mensagens publicitárias eaçõesdemarketingdentroe forados espaços tradicionais, o desafio é capturar a sempre fugaz atenção do usuário-consumidor com conte- údos relevantes no intuito de torná-lo coprodutor e distribuidor desses conteúdos, como no chamado marketing viral . Nesse sentido, observa-se a disse- minaçãodelógicaselinguagensdoentretenimento como base de nossa culturamidiática. Vale ressaltarnessadisseminação, dentrodocam- podeentretenimento,osesforçosdateledramatur- gia nacional emse inserir na cultura digital. Esses investimentos podem ser compreendidos a partir do papel de destaque da telenovela no panorama cultural brasileiro e do reconhecimentoda centra- lidadedestano lazer cotidianodenossapopulação, na formação dos gostos e na consolidação de práticas de consumo. Por essa razão, o Programa de Pós-Graduação emComunicação e Práticas de ConsumodaESPM-SPdesenvolveamplapesqui- sa sobre as inte-relações comunicação-educação- consumo no âmbito da telenovela. Em confluência com a percepção de que “ o conhe- cimento crítico das práticas de consumo faz parte da formação de sujeitos conscientes ” (BACCEGA, 2010: 444), faz-se necessário rever e criar um projeto educacional que contemple essa complexa seg- mentação social em curso. Para concluir Retomando a demanda pela formação e elaboração ativa, volitiva de um abrangente repertório cultural por parte do internauta, reforçamos a necessidade de projetos educa- cionais conducentes a uma formação cultural qualificada que atenda também aos anseios e carências de nossas novas classes médias. Para além do mero domínio instrumental previsto em certas acepções da inclusão digital, propõe-se uma formação adequada ao desen- volvimento do cidadão consumidor consciente, efetivamente capaz de atuar na sociedade e, quiçá, de inová-la. ES PM

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