maio/junhode2012|
RevistadaESPM
41
Por Heródoto Barbeiro
A
s pessoas, consciente ou inconscientemente, se
relacionam com o Estado para exercer o direito de
participar da escolha do governante ou de obedecer
à sinalização de trânsito para chegar em casa. O
Estado atravessanosso cotidiano comleis, governos, burocracia,
forças armadas e policiais. Não é possível viver sem se relacio-
nar comele. A questão é quanto ele pode intervir na intimidade
das pessoas a pretexto de organizar a sociedade em busca da
felicidade, como disse Thomas Jefferson. As ideologias políticas
do século 19 defenderam sociedades com Estados fortes, que
teriam a missão de criar uma nova ordem social. Para isso,
tinham poderes discricionários, outorgados, supostamente,
pela sociedade, para fazer o que aqueles que se apropriaram do
poder do Estado julgassem o que deveria ser feito. O resultado
dessa ação todos conhecemos.
do Estado?
dono
Quemé o