Revista da ESPM - MAI-JUN_2007
R E V I S T A D A E S P M – MAIO / JUNHO DE 2006 Sum ário EXECUTIVO A MAGIA DAS EMBALAGENS J. ROBERTO WHITAKER PENTEADO pág. 8 A partir dos padrões básicos: caixas, sacos e bolsas, embru- lhos e pacotes, garrafas e suas variações, o leitor é convidado para uma viagem através dos muitos símbolos, fantasias e lendas, que povoaram, com embalagens, o imaginário da humanidade através dos tempos. Desde a mais famosa caixa de surpre- sas de todas, a de Pândora – uma lenda grega que se relaciona com a própria criaçãodomundo e dos seres humanos – o autor fala das associações de caixas com coisas preciosas como jóias e di- nheiro; memórias e recordações, guar- dadas em singelas caixas de charutos ou sapatos, às garrafas com um gênio dentro, o saco de Papai Noel; as varia- ções dos seus significados em vários idiomas; a presença de “embalagens” no corpo humano, terminando com caixão e mortalha, como embalagens definitivas... Embalagens estão presentes nas artes, desde o classicismo acadêmi- co, até as latas de sopas Campbell, os embrulhos ambientais de Christo e as “instalações” contemporâneas – assim como na música, na literatu- ra e na poesia, em Pessoa, Bandeira, Juca Chaves e muitos outros. A NOVA FRONTEIRA DAS EMBALAGENS FRANCISCO GRACIOSO pág. 16 Neste artigo o autor historia breve- mente as grandes contribuições que a embalagem já deu à economia, às empresas e à qualidade de vida do consumidor. Muitos produtos só se popularizaram a partir das soluções proporcionadas pelas embalagens. O autor refere-se em seguida ao conjunto de quatro fatores estratégicos que de- vempresidir o estudoda embalagemna empresa: posicionamento do produto, comunicação com o consumidor, sustentabilidade e tecnoeconomia do produto. Em seu conjunto, estes quatro fatores assumem relevância estratégica tal que não pode ser relegada ao exa- me parcial de um departamento em particular. A embalagem não é apenas um problema de logística ou de mar- keting, mas transformou-se em fator estratégico essencial para a perenidade do negócio. E O CONSUMIDOR, O QUE PENSA? PAULO CARRAMENHA pág. 24 No contexto competitivo das marcas a embalagem vem ganhando im- portância como um dos elementos de maior possibilidade de diferenciação e atração da preferência dos con- sumidores. Sabemos que, de forma geral, os consumidores não dissociam a embalagem do produto e para eles a soma desses dois, entre outros elemen- tos, é o que forma o composto único denominado marca. A embalagem é a imagem pública da marca e fala com os consumidores ajudando a construir o relacionamentocomela tanto racional comoemocionalmente.Nessecontexto, a embalagem ganha a cada dia mais importância, pois, além de cumprir sua tradicional função de conter, proteger e garantir a qualidade do produto, deve evocar toda a gama de atributos e valo- res racionais e emocionais associados à marca ao longodo tempo e doprocesso de sua construção. INTEGRAÇÃO DA EMBALAGEM COM A WEB FABIO MESTRINER pág. 28 O site é o “endereço” do produto e a embalagem seu cartão de visitas. Na sociedade da hiperconectividade cada contato com o consumidor é precioso. Expandir esse contato e aprofundá-lo cada vez mais, tornando o consumidor um amigo próximo da marca e do produto é o sonho que muitas empresas estão conseguindo realizar. Pormeioda internet, esse sonho se tornoupossível, pois as empresas pas- saram a dominar a linguagem da rede 110 I A D A E S P M – MAIO / JUNHO DE 2007
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