Revista da ESPM - MAI-JUN_2007

Orivaldo O. Gallasso M A I O / J U N H O D E 2 0 0 6 – REVISTA DA ESPM meio ambiente é assustador, e que são bem-vindos todos os esforços que visem reverter esse cenário. Mas será que reduzir o uso de embalagens seria necessariamente benéfico para o meio ambiente? Nem sempre as embalagens vistas como desnecessárias de fato o são. Pelo contrário, se adequadas, reduzem o volume de lixo ao evitar desperdícios. O “uso excessivo” de embalagens parece pouco plausí- vel, pois representa custo extra para as empresas. EMBALAGEM: PAIXÃO PARA O CONSUMIDOR, LUCRATIVIDADE PARA A EMPRESA LILIAM BENZI pág. 86 Numa relação quase simbiótica com o produto, a embalagem capta a sua alma e a traduz através de formas, grafismos e materiais cada vez mais elaborados; todos esses recursos apoiados por uma tec- nologia de ponta que vai desde o uso de materiais renováveis até a criação de uma produção sustentá- vel do ponto de vista ambiental. Comercialmente, a globalização imprimiu uma nova realidade ao setor: acompanhar passo a passo as mudanças nos hábitos de consumo e atender ao consumidorr final, ao varejo e à indústria nos seus mínimos desejos. Embora o Brasil tenha uma indústrtia de embalagem relativamente desenvolvida, ainda há muito o que fazer. Hoje o país ocupa a 11 a posição no mercado mundial de embalagens com um crescimento anual de 2,7%. ES PM e a criar portais e sites interativos onde o consumidor penetra no universo do produto e amplia sua experiência coma marca. Para levar o consumidor ao hot- site do produto, uma nova ferramenta está sendo utilizada. A embalagem está se tornando a porta de entrada principal do site dos produtos na web. NOVOS DESAFIOS DA INDÚSTRIA DE EMBALAGEM LUCIANA PELLEGRINO pág. 48 A indústria brasileira de embalagemestá plenamenteestruturadaecapacitadapara competirnoglobalizadomercadodeem- balagens e de bens de consumo. Omer- cado global exige eficiência produtiva e qualidade de ponta. Mas os desafios da indústriavãomuitoalém. Estesenglobam o conhecimento das necessidades de cada consumidor, das especificações do varejo, da legislação, da cultura, infra- estrutura e logística local. Para atender a esses aspectos e fazer com que cada produto chegue ade- quadamente às mãos dos consumi- dores, a ABRE e a indústria brasileira de embalagem investem em conhecer, discutir e pesquisar as novas demandas do consumidor, os requisitos de com- petitividade do mercado e as diretrizes internacionais. A PEQUENA EMPRESA DESCOBRE A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA EMBALAGEM ALAN BAUMGARTEN pág. 54 Demodo geral, independentemente de seu tamanho, todas as empresas traba- lham focadas em um único objetivo: saber onde está o consumidor, quais são as suas necessidades e o que vai agradá-lo e atraí-lo no ponto- de-venda. E é justamente nessa batalha de leões que a embalagem se consolida como um item de com- petitividade para os pequenos. Definitivamente não é o tama- nho da empresa que garante a im- portância de sua marca/produto no ponto-de-venda. Essa importância será reconhecida quanto mais o produto/embalagem atender aos anseios dos consumidores e criar uma comunicação clara, transpa- rente e sem ruídos. Além disso, os pequenos também já descobriram que a inovação é a mola propulsora do crescimento. Neste sentido, criar uma embalagem inovadora e exclu- siva é muito mais factível do que criar um produto inédito! A GENI DA SOCIEDADE INDUSTRIAL MARCOS PALHARES pág. 80 Para parcela significativa dos consumidores, as embalagens são vistas como um grande problema ambiental. Essa percepção deriva do fato de que elas compõem uma importante fração do volume observável de lixo urbano, por serem, em geral, descartadas no momento do consumo. Nada mais justo, então, que sejam percebidas como elementos danosos ao meio ambiente. É verdade que o impacto que as sociedades industriais causam no 111 MAIO / JUNHO DE 2 07 – R V I S T A D A E S P M

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