Revista da ESPM - MAI-JUN_2007

29 MAIO / JUNHO DE 2007 – R E V I S T A D A E S P M Os benefícios dessa atividade são tão amplos, que mereceriam um artigo exclusivo só para descrevê- los. Apenas para citar alguns, po- demos mencionar a formação de banco de dados com consumidores interessados, fornecendo, além de seu endereço, informações sobre seus interesses, atividades e, prin- cipalmente, seu interesse efetivo no produto. Com base nestas infor- mações, a difusão de informações, no site, permite melhorar a experi- ência com o produto e a obtenção de melhores resultados, indo até a transformação dos internautas em agentes da marca e assim por diante... Ter um canal de comunicação di- reto, exclusivo, editado conforme os objetivos de marketing da empresa é um recurso extraordinário que, bem utilizado, pode fazer maravilhas, como vem sendo feito por algumas delas. Mas nem tudo são flores nesse caminho. O grande problema do N O SITE DE UM PRODUTO, UMACHOCO- LATADO OU UM REFRIGERANTE, POR EXEMPLO, TEM DE COMPETIR COM OS SITES DE ENTRETENIMENTO E IN- FORMAÇÃO MAIS BADALADOS DO MUNDO, POIS O INTERNAUTA TEM MÚLTIPLOS INTERESSES E, QUANDO ENTRA NA REDE, É SEMPRE TENTADO A BUSCAR SEUS ASSUNTOS FAVORITOS. a sociedade da hiperconectividade cada contato com o consumidor é precioso. Estender esse contato e aprofundá-lo cada vez mais, tor- nando o consumidor um amigo próximo da marca e do produto, é o sonho que muitas empresas estão conseguindo realizar. Através da internet, este sonho se tornou possível, pois as empresas passaram a dominar a linguagem da rede e a criar portais e sites intera- tivos onde o consumidor penetra no universo do produto e estende sua experiência com a marca. No início da rede mundial de com- putadores, as empresas não sabiam bem o que fazer, mas sabiam que de- veriam ter um site no ar, um endereço eletrônico... Logo foram conhecendo as enormes possibilidades de comuni- cação que se abriam e começaram a explorar melhor essa nova ferramenta de marketing e comunicação. Hoje já encontramos hot sites dedica- dos a apenas um produto e não mais aqueles catálogos (listas) de produtos que apareciamnos sites institucionais. Cada produto tem de ter sua morada na web, seu endereço, onde o con- sumidor que o visita pode aprofundar sua experiência, seu relacionamento e até integrando comunidades virtuais com outros consumidores. Podem participar de concursos on line e desenvolver atividades pertinentes ao universo do produto. Esses endereços são explorados como estações de contato perma- nente, 24 horas por dia, ampliando enormemente a possibilidade de relacionamento marca/produto/con- sumidor.

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